Centenas de milhares de pessoas saíram as ruas de Berlim neste domingo (27/02/2022) para se manifestar contra a guerra na Ucrânia. Várias outras cidades da Europa e do mundo também tiveram manifestações contra a invasão russa. Os organizadores do ato na capital alemã, que aconteceu sob o lema “Pare a guerra. Paz para a Ucrânia e toda a Europa”, estimaram o número de participantes em cerca de meio milhão – cifra bem acima dos 20 mil inscritos originalmente para participar do protesto.
A polícia falou em “algumas centenas de milhares” de manifestantes concentrados entre o Portão de Brandemburgo e a Coluna da Vitória e no vizinho parque Tiergarten. Os jornais alemães noticiaram mais de 100 mil pessoas no ato.
A manifestação foi convocada por uma ampla aliança de organizações pela paz, direitos humanos, meio ambiente, como o Greenpeace, além de igrejas e sindicatos.
Entre várias bandeiras verdes e azuis da Ucrânia, os manifestantes pediram que o governo russo encerre os ataques, se retire da Ucrânia e restaure sua integridade territorial. Além disso, os manifestantes pedem que o Executivo alemão mantenha as fronteiras abertas aos refugiados do conflito.
Apoio ao povo ucraniano – A presidente do Conselho da Igreja Protestante na Alemanha (EKD), Annette Kurschus, condenou a invasão russa na Ucrânia e pediu, ao mesmo tempo, que não se caísse em uma espiral de ódio.
“Não daremos à camarilha governante belicista na Rússia o presente de odiar seu povo”, declarou, enfatizando a importância de apoiar o povo na Ucrânia e na Rússia.
Frank Werneke, presidente do ver.di, sindicato do setor público alemão, classificou a manifestação como um claro sinal de solidariedade ao povo ucraniano.
Ele também ressaltou que o presidente russo, Vladimir Putin, “não é a Rússia” e expressou seu respeito e solidariedade também aos bravos ativistas russos que se manifestam contra o regime de seu país.
Brasileiros no ato
O protesto em Berlim também contou com a participação de brasileiros. “É muito diferente você estar no Brasil e estar aqui. Aqui, você está muito mais próximo desse contexto. Não só geograficamente, mas também culturalmente. As pessoas sentem mais, estão angustiadas”, disse o jornalista brasileiro Flavio Lenz, de 67 anos, que vive na capital alemã desde 2016. Ele esteve no protesto ao lado da esposa, que é alemã.
“O que me choca é que os interesses econômicos estão acima de tudo. A Europa vacilou por dias em relação à adoção do Swift. Alguns estavam preocupados com o comércio de joias com os oligarcas russos. As pessoas morrendo, e eles discutindo sobre joias”, opinou o brasileiro.
A polícia falou em “algumas centenas de milhares” de manifestantes concentrados entre o Portão de Brandemburgo e a Coluna da Vitória e no vizinho parque Tiergarten. Os jornais alemães noticiaram mais de 100 mil pessoas no ato.
A manifestação foi convocada por uma ampla aliança de organizações pela paz, direitos humanos, meio ambiente, como o Greenpeace, além de igrejas e sindicatos.
Entre várias bandeiras verdes e azuis da Ucrânia, os manifestantes pediram que o governo russo encerre os ataques, se retire da Ucrânia e restaure sua integridade territorial. Além disso, os manifestantes pedem que o Executivo alemão mantenha as fronteiras abertas aos refugiados do conflito.
Apoio ao povo ucraniano – A presidente do Conselho da Igreja Protestante na Alemanha (EKD), Annette Kurschus, condenou a invasão russa na Ucrânia e pediu, ao mesmo tempo, que não se caísse em uma espiral de ódio.
“Não daremos à camarilha governante belicista na Rússia o presente de odiar seu povo”, declarou, enfatizando a importância de apoiar o povo na Ucrânia e na Rússia.
Frank Werneke, presidente do ver.di, sindicato do setor público alemão, classificou a manifestação como um claro sinal de solidariedade ao povo ucraniano.
Ele também ressaltou que o presidente russo, Vladimir Putin, “não é a Rússia” e expressou seu respeito e solidariedade também aos bravos ativistas russos que se manifestam contra o regime de seu país.
Brasileiros no ato
O protesto em Berlim também contou com a participação de brasileiros. “É muito diferente você estar no Brasil e estar aqui. Aqui, você está muito mais próximo desse contexto. Não só geograficamente, mas também culturalmente. As pessoas sentem mais, estão angustiadas”, disse o jornalista brasileiro Flavio Lenz, de 67 anos, que vive na capital alemã desde 2016. Ele esteve no protesto ao lado da esposa, que é alemã.
“O que me choca é que os interesses econômicos estão acima de tudo. A Europa vacilou por dias em relação à adoção do Swift. Alguns estavam preocupados com o comércio de joias com os oligarcas russos. As pessoas morrendo, e eles discutindo sobre joias”, opinou o brasileiro.