A ex-namorada do advogado Aldemir Pessoa, acusado de matar a empresária Jamile de Oliveira, afirma que ele a batia e gravava as agressões para mostrar aos familiares dela. Em entrevista à TV Verdes Mares na manhã desta segunda-feira (20), a mulher falou sobre o que viveu com o advogado.
Conforme a advogada, a vergonha pelas agressões a impediu de denunciar ou pedir ajuda a família desde o primeiro episódio.
“Eu fiquei em uma situação me sentindo envergonhada, primeiro porque eu sou advogada e eu sentia vergonha do que estava acontecendo. Não me sentia encorajada de denunciar. Ele criou situações onde eu não me sentia a vontade de relatar o que estava acontecendo comigo para os meus familiares. Eu apanhei, eu fui agredida, levei toda sorte de agressão física, emocional, psicológica. Infelizmente a sociedade, só o fato de você nascer mulher, você já é culpada”, falou a advogada.
Ainda segundo a mulher, as agressões de Aldemir também se estenderam a familiares dela.
“Ele começou a desferir agressões contra familiares meus. Então de forma indireta ele nunca parou de me agredir.
Segundo as investigações, ele teria dado tapas na atual companheira durante uma discussão. Conforme testemunhas, o homem teria, inclusive, tentando matar a mulher espancada, mas foi impedido por policiais. A TV Verdes Mares procurou a defesa de Aldemir Pessoa, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
Mãe da vítima percebeu mudanças
A mãe da atual namorada de Aldemir foi quem percebeu um comportamento estranho na filha, quando notou que ela passou a usar maquiagem de maneira mais pesada, mais intensa.
A advogada pediu uma medida protetiva em favor dela e da própria mãe — que também sofria ameaças de Aldemir Pessoa, de acordo com informações policiais.
Morte de Jamile
A empresária morreu em 31 de agosto de 2019 após sofrer um tiro e ser levada ao Instituto Dr. José Frota (IJF). Ela faleceu um dia após dar entrada no hospital por complicações do ferimento por arma de fogo. O caso era tratado como suicídio até a Polícia Civil começar a investigação e levantar a tese de homicídio. A defesa de Aldemir argumentou que houve suicídio.
Em agosto de 2020, a Procuradoria-Geral de Justiça decidiu que o advogado deveria ser acusado pelo crime de feminicídio e os demais correlatos. Até aquele momento, havia tido entendimentos distintos entre membros do Ministério Público do Ceará (MPCE) e, por isso, a definição foi tomada pelo procurador-geral.
O MP considerou que houve feminicídio com o agravante de ter sido realizado na presença do filho da empresária. Com relação à lesão corporal, o órgão argumenta que Aldemir agrediu Jamile antes de tê-la matado. Além disso, ele teria tentado atrapalhar a investigação, o que rendeu a denúncia por fraude processual.
De acordo com o órgão ministerial, o advogado portou armas de fogo dentro e fora de casa, ainda tendo guardado os armamentos na casa de outra pessoa.
*** Informações com ➡G1
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