De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o surto atual de varíola dos macacos é responsável por mais de cinco mil diagnósticos no mundo inteiro, sendo que 85% deles acontecem na Europa. No Brasil, o Ministério da Saúde já confirmou 76 casos.
Médicos do Reino Unido – país que já conta quase 700 infectados – explicam que, neste surto, boa parte dos pacientes que procuram as clínicas apresentam sintomas diferentes dos relatados em surtos anteriores na África.
Um estudo que monitorou 54 pacientes infectados com a varíola dos macacos em maio afirma que a maioria das lesões de pele apareceu na região genital, e os indivíduos também tiveram febre e cansaço. Todos os sintomáticos apresentaram algum tipo de lesão na pele. Apenas 18% dos infectados não teve nenhum sintoma antes de ter as feridas típicas da doença.
Até o momento, quase todos os pacientes britânicos tiveram doença leve, e se recuperaram em casa. Apenas cinco precisaram ser internados por dor ou infecção nas feridas.
Na Europa, os casos já ultrapassam 50. Os países com maior número de diagnósticos são Portugal (20), Espanha (23) e Reino Unido (7), de acordo com a agência de notícias AFP. Os EUA também confirmaram um paciente com a doençammpile/
Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano.
A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração.
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), “qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados”Roos Koole.
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na históriaseng chye teo/
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caemWong Yu Liang.
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias.
Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação. Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados.
Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo
Na Europa, os casos já ultrapassam 50. Os países com maior número de diagnósticos são Portugal (20), Espanha (23) e Reino Unido (7), de acordo com a agência de notícias AFP. Os EUA também confirmaram um paciente com a doença.
Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente
“É possível que vários casos de varíola dos macacos se confundam com ISTs comuns, como herpes e sífilis. É importante que médicos e pacientes estejam cientes dos sintomas para evitar o diagnóstico errado e perder a oportunidade de tratar e prevenir que o vírus se espalhe ainda mais”, explica.
A comunidade científica ainda não tem certeza se a varíola dos macacos é transmitida por via sexual — pesquisadores já encontraram o vírus no sêmen, mas não sabem se ele é capaz de infectar o paciente.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos alertou que muitos pacientes podem perceber irritação nos genitais e ânus, além das bordas da boca. Em caso de infecção, os pacientes também podem sentir dor nessas regiões, inflamação e até dificuldade para liberar as fezes.
Os 11 sintomas mais comuns da varíola dos macacos são:
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Dor muscular;
- Dor nas costas;
- Calafrios;
- Exaustão;
- Suor noturno;
- Sintomas gripais, como congestão e coriza;
- Inchaço nos linfonodos;
- Inchaço na virilha;
- Erupções cutâneas;
Algumas complicações que podem aparecer ainda são baixa no humor, dor severa e conjuntivite.
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