População cobra rigor contra violência policial

POLÍCIA

Várias denúncias de violência policial em Minas foram registradas por câmeras de segurança e testemunhas nos últimos dias, mas a Polícia Militar nega que sejam numerosas.

Moradores do Bairro Vila Esperança II, em Juiz de Fora, queimaram um ônibus e móveis para protestar contra uma ação violenta da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) no último domingo (14/08/2022), na cidade da Zona da Mata mineira. A abordagem a um grupo de homens foi registrada por câmeras de segurança e não foi o único vídeo que mostra agressões por parte de policiais no estado nos últimos dias. A corporação alega que os agentes foram desacatados e reagiram a ameaças.

A ação da PM durante a tarde de domingo foi registrada por câmeras de segurança que mostram o momento em que viaturas param e policiais descem dos carros apontando armas para quatro homens que estavam na calçada. Mesmo sem oferecer resistência, um deles leva um tiro com bala de borracha e cai no chão.

Em seguida, uma mulher que estava dentro do imóvel aparece na rua e tenta argumentar com os militares. Do outro lado da calçada, um PM atira em direção à parte superior da casa, mas não é possível ver nas imagens o quê, exatamente, ele estava mirando. Enquanto isso, a mulher segue aparentando desespero, gesticulando com os policiais no meio da rua.

Posteriormente, um dos homens que estavam na calçada é imobilizado no chão, algemado e levado para o camburão da PM. No caminho para a viatura, ele cai, e é atingido por um chute de um policial. Por fim, o rapaz é colocado dentro da viatura.

Em um segundo vídeo, gravado cerca de 15 minutos depois do primeiro registro da abordagem, outro homem é puxado pelo braço por um dos PMs. Na sequência, outro policial arremessa um pneu no rosto dele. Com o impacto do golpe, o rapaz desmaia e cai. Uma criança presenciou toda a cena.

PROTESTO

Segundo informações dos bombeiros, na noite de domingo, moradores do bairro protestaram contra a ação queimando móveis para bloquear a Rua Custódio Lopes de Matos. Durante o movimento, um ônibus da linha 735 também foi incendiado. Cerca de 50 pessoas estavam nas proximidades e, segundo testemunhas, bastante agitadas.

Em nota, a Polícia Militar informou que realizou diversas operações na região, incluindo mandados de busca e apreensão. Segundo a corporação, os criminosos da área ficaram descontentes com a ação policial, hostilizaram e cercaram uma  viatura que fazia o patrulhamento da área e foi necessário solicitar reforço.
“Após a chegada (do reforço), um dos indivíduos levou a mão à cintura, sendo necessária a utilização de instrumento de menor potencial ofensivo”, complementa a PM.

GOLPES

Um outro vídeo de ação violenta de policiais em Minas também circulou nas redes sociais no último fim de semana. Em Paineiras, na última sexta-feira (12/8), testemunhas registraram o momento em que Marcos Mendonça Gonçalves, de 23, foi abordado pelos agentes. Ele foi jogado ao chão por dois PMs e, enquanto um segurava suas pernas, o outro golpeou sua cabeça, ao menos, 11 vezes. O jovem desmaiou durante as agressões e levou sete pontos na parte de trás da cabeça. Segundo ele, sua namorada também foi agredida.

Sobre o caso, a Polícia Militar informou que recebeu uma denúncia de que um homem estava soltando bombas em uma praça da cidade perto de crianças. Segundo a PM, o suspeito apresentava sinais de embriaguez, desacatou os policiais com xingamentos e resistiu à prisão com chutes, mordidas e chegou a jogar um copo de vidro no rosto de um policial.

A PM informou ao Estado de Minas que instaurou uma investigação para apurar a conduta dos policiais envolvidos na agressão. Ontem, o prefeito de Paineiras, Afrânio Alves de Mendonça Neto (PSDB), anunciou que o militar filmado desferindo socos em Marcos foi transferido para outro destacamento.

O advogado criminalista e conselheiro seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Minas, Marcos Aurélio de Souza Santos, assumiu o caso de Paineiras. Ele afirma que enviará hoje uma representação ao Ministério Público de Minas Gerais pedindo que seja aberta uma investigação. “Não há como brigar contra as imagens. Então, vamos pedir que os policiais sejam afastados de suas funções até que todas as apurações sejam feitas”, declarou.

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*** Informações com ➡ Jornal O Estado de Minas
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