Empresário que agrediu mulher em academia de São Paulo sai do país

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O empresário Thiago Antonio Brennand Fernandes Vieira, de 42 anos, que agrediu uma mulher dentro de uma academia, em São Paulo (SP), não está mais no Brasil. Na noite de domingo (4), o Ministério Público de São Paulo o denunciou por lesão corporal contra mulher e corrupção de menores. O caso foi revelado pelo Fantástico.

Procurada pelo g1, a defesa alegou que Thiago viajou para o exterior em voo de carreira “sem que existisse qualquer restrição que o impedisse de se ausentar do país”. Os advogados afirmam que ele tem data de retorno ao Brasil “e está à disposição de autoridades”.

Segundo uma passagem em nome de Thiago, a viagem feita por ele entre a madrugada de sábado e domingo teve como destino Dubai. O retorno deverá ser em outubro.

Na denúncia oferecida à Justiça, o MP pediu a apreensão do passaporte dele e a obrigação de manter o endereço atualizado. O promotor ainda representou que o investigado entregasse o documento no cartório da 6ª Vara Criminal. Em caso de recusa, pediu que fosse expedido mandado de busca e apreensão. O pedido não foi analisado pela Justiça a tempo.

Indenização

O MP pediu uma indenização de R$ 100 mil em danos morais para a vítima da academia por conta da infração penal sofrida. O juiz ainda irá se manifestar sobre o caso.

Além disso, o promotor Bruno César Cruz de Assis argumentou também que todas as agressões ocorreram na presença do filho de Thiago e o menino, menor de idade, foi induzido pelo comportamento do pai nas ofensas às mulheres.

“Após os atos de violência perpetrados por seu genitor, ‘que seu pai estava lhe cuspindo porque você é uma puta e merecia’, repetindo a frase algumas vezes, além de também ofender outra aluna do estabelecimento, que tentou apaziguar a situação, chamando-a de ‘puta’ e ‘vagabunda'”, escreveu.

“Estimulado pela truculência do exemplo que lhe foi dado por seu pai momentos antes, ameaçou outro aluno da academia na recepção do local, pelo simples fato dele reprovar o comportamento do denunciado, afirmando para mencionado aluno que era para ele ‘calar a boca porque senão também iria levar um pau aqui dentro'”, completou.

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O MP entendeu que o denunciado cometeu a corrupção do adolescente, o induzindo a praticar os atos infracionais de injúria e ameaça. A defesa de Thiago foi procurada e informou que se manifestará apenas nos autos do processo.

O promotor recomendou medidas para que Thiago não se aproxime ou tenha contato com a vítima, a proibição da entrada de Thiago na academia e a apreensão do passaporte do empresário.

O inquérito elaborado pelo 15º Distrito Policial havia sido encaminhado ao Ministério Público e à Justiça, mas o empresário não foi indiciado. Foram ouvidos o suspeito, a vítima agredida, testemunhas e professores da academia.

A polícia solicitou que a academia apresente o vídeo do caso e encaminhou a solicitação de medidas protetivas para a vítima, com a proibição do investigado se aproximar dela e de parentes. O pedido também será analisado pelo juiz.

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Anteriormente, a defesa de Thiago Brennand havia dito que ele já prestou depoimento no inquérito, “apresentando todos os esclarecimentos para a plena compreensão dos fatos sob investigação”.

“Diante disso, a nova equipe de defesa de Brennand considera absolutamente desnecessário o pedido de medida protetiva protocolado no início do caso. O trabalho da defesa se dará dentro das balizas do bom direito, da civilidade e do respeito à intimidade, integridade e dignidade de todas as partes e testemunhas”, diz o texto assinado por Cavalcanti Sion Advogados.

Segundo os relatos, as agressões ocorreram no dia 3 de agosto, numa academia no Itaim Bibi, em São Paulo.

À polícia, a vítima contou que é frequentadora da academia e que desde que entrou foi orientada por outras mulheres a se manter afastada do investigado. Na ocasião em que treinavam no mesmo horário, Thiago teria pegado o número de uma das mulheres e a convidado para sair. Com a recusa, ele teria passado a enviar mensagens ofensivas.

No dia da agressão investigada, o empresário foi em direção a ela e mandou que saísse da frente dele, o que foi recusado. Em seguida, Thiago teria a agarrado pelos braços e uma confusão começou.

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Outra vítima relatou à polícia que frequenta a academia, no dia das agressões estava treinando e ouviu a outra mulher falando que “não sairia” com um homem, se referindo a Thiago.

Na sequência, a testemunha contou que saiu do aparelho e foi em direção à vítima. Ela afirma que presenciou o suspeito quando o suspeito a agarrou pelos cabelos e cuspir por três vezes no rosto dela. Um jovem, apontado como filho de Thiago, chamou uma das mulheres de “puta e vagabunda”.

Uma segunda testemunha afirmou ter ouvido o investigado chamar a vítima de “fraca” e “pobre”. Um dos professores de musculação disse que não viu a confusão, mas encontrou um tufo de cabelo no chão.

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O que diz o empresário

A defesa de Thiago apresentou à polícia a primeira defesa por meio de advogado. Nela, ele informou ser colecionador de armas legalmente cadastradas e registradas na Superintendência de Fiscalização de Produtos Controlados da 2ª. Região Militar (SEPC/2). Em 23 de junho, o acervo teria passado por vistoria de rotina por militares.

Em nova defesa, Thiago afirmou que repudia a versão dada pela vítima. Ele contou à investigação que, no dia da confusão, estava na academia, quando se deparou com a vítima fazendo exercícios em “local inapropriado”.

Segundo ele, havia pedido que a professora da academia falasse com a vítima. Na sequência, a mulher retornou ao mesmo local e causado “uma situação de desconforto”.

Após passar por ela por três vezes, sem falar nada, ele conta que resolveu então pedir que a vítima buscasse outro local para os exercícios. Negou que tenha feito alguma provocação.

Ainda segundo o relato dele, a vítima gritou e o ofendeu, gesticulando com as mãos e dizendo que podia treinar onde quisesse, que o odiava e que “conhecia pessoas que podiam acabar com sua vida”.

Sobre o cuspe, o empresário acusa a vítima de tentar cuspir nele. De acordo com a declaração, ele “teve o impulso de cuspir de volta e empurrá-la para trás”.

Ministério Público denuncia empresário por lesão corporal
*** Informações com ➡ G1  

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