Foi nesta terça (1º): O presidente derrotado Bolsonaro manda recado para os seus manifestantes radicais: “Defendo o direito de ir e vir e seguirei cumprindo a Constituição”. Assista

OUTRAS NOTÍCIAS

O presidente Jair Bolsonaro (PL) rompeu hoje à tarde o silêncio, que durava quase dois dias, desde que foi derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pronunciamento ocorreu no hall de entrada do Palácio da Alvorada, a residência oficial da chefia do Executivo federal, e durou 2 minutos e 3 segundos.

Bolsonaro se referiu aos bloqueios nas estradas, atos promovidos por apoiadores do governo que não aceitam a derrota, como “movimentos populares”, que seriam “fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”. Depois, mudou o tom e afirmou que “manifestações pacíficas são bem-vindas”, mas que “o direito de ir e vir” da população deve ser preservado.

“As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”

Aval para transição. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), dará início à transição de governo junto ao vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). Ele disse ter sido autorizado por Bolsonaro a assumir a função.

Antes de iniciar o pronunciamento, Bolsonaro virou para Ciro e disse: “Eles vão sentir saudade da gente, né?”. O candidato derrotado não parabenizou Lula, tampouco citou o nome do presidente eleito.

44 horas de silêncio. Às 16h de hoje, completaram-se 44 horas que o resultado da eleição foi proclamado. O pronunciamento se iniciou às 16h37 —a imprensa foi convocada às 14h37 para um discurso previsto para 15h.

O período em silêncio do atual presidente serviu de munição para a continuidade dos bloqueios feitos por caminhoneiros bolsonaristas, que rejeitam o resultado da eleição e apoiam um golpe de Estado.

Entra e sai de autoridades. Antes do pronunciamento, uma série se autoridades chegou ao Palácio do Alvorada. O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) chegou por volta das 14h10 acompanhado do ministro da Casa Civil (PP). Ambos estão entre as principais lideranças do centrão.

Na sequência, 13 ministros foram até o Alvorada. A lista inclui nomes como Paulo Guedes (Economia), Anderson Torres (Justiça) e Marcelo Queiroga (Saúde) Pouco antes dos ministros de Bolsonaro chegarem, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro, deixou o local. Ele também está entre os principais nomes do centrão.

Além deles, foram ao Alvorada o assessor Filipe Martins e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Reuniões e suspense. O salão do Palácio do Planalto estava preparado desde o começo da manhã desta segunda-feira para um pronunciamento do presidente. Mas até que a manifestação ocorresse, uma série de reuniões foi realizada para que o presidente definisse qual resposta daria à derrota.

As primeiras ocorreram na residência oficial da Presidência, o Palácio do Alvorada. Filho do presidente, o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) chegou às 7h35. Na sequência, houve um encontro com o candidato a vice na chapa de Bolsonaro, o general Braga Netto (PL), que entrou no Alvorada às 9h04. Meia hora depois um comboio de quatro carros levou o presidente para o Palácio do Planalto.

No novo local e outros personagens surgiram. O deputado Ricardo Barros (PP-PR) apareceu no final da manhã, subiu e saiu sem falar com a imprensa. O senador eleito Magno Malta (PL-ES) chegou num Porsche e entrou sem dar entrevista.

No começo da tarde, foi realizada mais uma reunião. Como publicou a colunista Carla Araújo, participaram os ministros próximos a Bolsonaro como Ciro Nogueira (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Célio Faria (Secretaria de Governo). O encontro ajudou a decidir o tom a ser usado.

Na sequência, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio foi convocado a comparecer no Planalto por volta das 15 horas. Isto ocorreu quando o resultado das eleições havia sido proclamado havia quase 20 horas e o presidente continuava em silêncio.

Silêncio recorde. Antes de Bolsonaro, nunca um candidato derrotado no segundo turno de uma corrida presidencial terminou o domingo das eleições sem falar à população brasileira. Ele ficou em silêncio desde as 19h57 de ontem, hora em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi proclamado vencedor.

A postura do presidente contraria a informação inicial da Secom (Secretaria Especial de Comunicação) de que Bolsonaro se manifestaria ao final da apuração. Quando Lula assumiu a liderança, foi comunicado que ele talvez se manifestasse. Mas as 22h03, as luzes do Palácio do Alvorada foram apagados e ficou claro que não haveria pronunciamento à população.

Na noite de domingo, o isolamento voluntário de Bolsonaro chegou ao nível de não receber nem mesmo ministros. Os que foram até seu encontro, como Adolfo Sachsida, das Minas e Energia, ouviram a resposta de que o presidente estava dormindo.

Aliados de Bolsonaro reconheceram derrota. Enquanto o presidente não se pronuncia a respeito da eleição, alguns aliados mais próximos fizeram posts nas redes sociais reconhecendo a vitória de Lula.

Escolhida pelo presidente para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) fez uma publicação no Instagram admitindo a derrota.

“Perdemos uma eleição, mas não perdemos o amor pelo país. Bolsonaro deixará a Presidência da República em janeiro de cabeça erguida”.

O senador eleito Sergio Moro (União-PR) também reconheceu a derrota. Ele foi aos debates com Bolsonaro no segundo turno e assumiu posição contrária a Lula.

“A democracia é assim. O resultado de uma eleição não pode superar o dever de responsabilidade que temos com o Brasil.”

Bolsonarista das mais engajadas, a deputada federal Carla Zambelli também admitiu a derrota. Ela prometeu uma oposição ferrenha aos governos petista. “E lhes prometo, serei a maior oposição que Lula jamais imaginou ter”.

Enquanto Bolsonaro ficou em silêncio, caminheiros fecharam estradas. O silêncio do presidente ocorre em meio a uma série de protestos de caminheiros pelo país. De acordo um balanço divulgado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na manhã desta segunda-feira, há 70 bloqueios registrados no país. Eles acontecem em 11 estados e no Distrito Federal.

➡ Rio Grande no Sul;
➡ Santa Catarina;
➡ Paraná;
➡ Minas Gerais;
➡ São Paulo;
➡ Rio de Janeiro;
➡ Mato Grosso;
➡ Mato Grosso do Sul;
➡ Rondônia;
➡ Pará;
➡ Goiás;
➡ Distrito Federal.
As manifestações começaram logo depois da proclamação do resultado da eleição. Vídeo nas redes sociais mostram os protestos em diversas partes do país.


*** Informações com ➡ UOL
Olá visitantes e seguidores do nosso site Portal de Notícias Aconteceu Ipu estamos com uma nova plataforma de notícias aberto para sua propaganda com diversos tamanhos de banner’s e preço que cabe no seu bolso. Faça sua propaganda em nosso site e tenha seu produto sendo visualizado diariamente por milhares de internautas que acompanham o nosso trabalho de divulgação, destacados em nossas notícias e nas redes sociais: Instagram, Facebook, Twitter e no WhatsApp.Ligue agora: Temos os melhores preços com toda a qualidade na divulgação da sua propaganda WhatsApp: Tim (88) 9.9688-9008.
ATENÇÃO:

➡ SE INSCREVA NO NOSSO CANAL DE VÍDEOS NO YOUTUBE – Notícias – Clique Aqui
➡ CANAL DE VÍDEOS NO YOUTUBE – Entretenimento – Clique Aqui
SIGA o nosso novo contato no INSTAGRAM – Click Aqui 🙂

➡ Lembre-se: “Se algum dia vocês forem surpreendidos pela injustiça ou pela ingratidão, não deixem de crer na vida, de engrandecê-la pela decência e construí-la pelo trabalho.” (Edson Queiroz)