Produtor faz revelações sobre a mensagem de ‘Avatar: O Caminho da Água’

VARIEDADES

E m 2009, James Cameron surpreendeu Hollywood com um projeto bastante original. Após quebrar recordes de bilheteria com as cenas de ação de O Exterminador do Futuro e a tragédia romântica de Titanic, que se tornou à época o filme mais visto da história, o diretor canadense decidiu investir US$ 237 milhões em um filme que muitos apontavam como seu suicídio comercial.

Com quase três horas de duração, o elenco não trazia nenhuma grande estrela, mas atores vestidos como estranhas figuras azuis de orelhas grandes e olhos arregalados. Cameron colocou suas fichas na alta tecnologia: sua aventura se passava em um planeta de paisagens deslumbrantes, criadas graças a inovadores efeitos especiais em 3D.

Trazia também uma mensagem positiva de conscientização em defesa do meio ambiente. Foi o suficiente para conquistar o mundo: Avatar arrecadou mais de US$ 1 bilhão no primeiro mês e tornou-se rapidamente a maior bilheteria de todos os tempos. A intuição de Cameron estava correta.

Treze anos depois, chega aos cinemas a parte dois dessa história – Avatar: O Caminho da Água. Fazer a sequência de uma história tão bem sucedida era um risco sem precedentes, mas Cameron não parece ter perdido muito tempo pensando nisso. Pelo contrário: ele anunciou que o projeto é ainda maior do que se pensava. Será uma pentalogia, com cinco partes independentes, mas que, juntas, formarão a saga completa sobre a vida do povo Na’vi, os habitantes do planeta Pandora.

Para executar seu ambicioso plano – e otimizar os custos da produção – o diretor exigiu aprovar os roteiros dos quatro filmes antes mesmo de chamar os atores. “Eu queria mapear todas as histórias e só então agendar as filmagens”, explicou. O custo total da produção deve ultrapassar o valor de US$ 1 bilhão, algo nunca visto até hoje.

Avatar está longe de ser apenas um produto de entretenimento. Cameron quer aproveitar o seu enorme alcance para propagar as ideias políticas em que acredita. Se no primeiro filme ele quis promover a tolerância entre povos diferentes e o respeito à natureza, agora faz uma defesa contundente dos povos originários, com ênfase na importância da água para a manutenção da vida. Há, no entanto, outro elemento que engloba o enredo: o poder da família.

O ator australiano Sam Worthington volta ao papel de Jake Sully, um homem que, de ser híbrido, passa a escolhido como líder do povo Na’vi. O amor o aproxima de Neytiri, a guerreira Na’vi interpretada por Zoe Saldana. Em Avatar: O Caminho da Água o casal tem filhos – e vemos que, em qualquer planeta ou universo, os problemas com adolescentes rebeldes são sempre os mesmos. Ao serem expulsos de sua terra, os Na’vi são colocados em uma posição que remete a outro problema bastante atual: o drama dos refugiados. Com personagens azuis ou seres humanos, James Cameron passa a sua mensagem.

Entrevista 

Por que é importante abordar temas como meio ambiente e refugiados?
Nós, que trabalhamos com cinema, temos a responsabilidade de contar histórias relevantes para o mundo em que vivemos. A ficção científica é uma boa maneira de fazer metáforas com temas da atualidade que devem ser discutidos.

Qual é a mensagem de Avatar?
Queremos que o público compreenda que existem culturas diferentes e que valorizem as natureza do planeta. Abordamos ainda o respeito aos povos indígenas. Estamos todos conectados.

O que esperam do público?
Esse é um filme para abrir os olhos das pessoas e isso é sempre um desafio. Nossas ações têm um impacto muito grande. Queremos entreter o público, mas também provocá-lo para que saia da sala de cinema com outra visão.

Como se sente como produtor dos dois filmes mais vistos, Titanic e Avatar?
Eu estava no lugar certo e na hora certa. Sou inteligente para me cercar de profissionais melhores que eu. Meu trabalho é compartilhar a responsabilidade, porque é isso que faz com que cada um se sinta parte do projeto. Isso dá orgulho a todos.

Quais temas serão abordados nos próximos filmes de Avatar?
Todos os cinco filmes são sobre a família. A dinâmica familiar muda com o tempo. Incluímos novas gerações na trama para que o público mais jovem se identifique.

Quando Avatar saiu, em 2009, o mundo era bem diferente. Os temas políticos podem atrapalhar as bilheterias?
A mensagem política é o subtexto, não o assunto principal. Vejo como uma oportunidade para promover a tolerância e reduzir a polaridade atual.

O diretor James Cameron já visitou a Amazônia. A viagem o inspirou?
Sim, entre outros lugares. Convidamos um xamã dos povos amazônicos para fazer um ritual no set de filmagem. Toda a equipe quis participar. Foi emocionante.

*** Informações com ➡ REVISTA VEJA
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