Por Ivan Longo (Revista Forum) – O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, quebrou o silêncio na noite desta quinta-feira (23/03/2023) sobre a operação Sequaz, deflagrada pela Polícia Federal nesta última quarta-feira (22/03/2023) contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planejavam atentados contra autoridades. Além do ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (UB-PR), o próprio Alckmin também era um dos alvos da organização criminosa.
A partir da informação de que a quadrilha planejava atentados contra Moro, a extrema direita e, de certa forma, até mesmo o ex-juiz, passaram a sugerir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria envolvido com a trama criminosa, usando como argumento o fato de que, um dia antes do caso vir à tona, o mandatário disse, em entrevista, que quando estava preso afirmava que só ficaria bem após “foder” o ex-juiz.No mesmo dia da declaração de Lula, isto é, antes da operação da PF vir à público e o plano do PCC ser divulgado publicamente, Moro afirmou em entrevista que a fala do ex-presidente coloca sua vida e de sua família em risco – apesar de o próprio ex-magistrado já ter conhecimento das investigações e ter contado com reforço em sua segurança previamente.
Ao tratar do assunto, Alckmin não mencionou as ilações políticas que vêm marcando o caso, mas fez questão de não só agradecer à Polícia Federal pelo trabalho, como também de elogiar Lula. “O governo Lula não se curvará diante de ameaças criminosas”, escreveu o vice-presidente, junto a uma sequência de três vídeos em que faz seu pronunciamento.
“Parabéns ao Ministério Público de São Paulo, ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal por esse importante trabalho (…) Como mostrou a imprensa, essa facção planejava uma série de atentados. Na lista de ameaçados constava o meu nome. Essa não foi a primeira vez que isso aconteceu. Ao tempo que fui governador do estado de São Paulo, outras investigações já tinham revelado ameaças desse tipo direcionadas a mim e aos meus secretários de estado. As razões para isso são muito claras. Ao longo dos anos trabalhamos incansavelmente, inclusive em parceria com os governos do presidente Lula para melhorar a segurança de São Paulo”, declarou, detalhando medidas que adotou como mandatário estadual para combater o crime organizado. (Vídeo abaixo)
O outro cenário do dia em que Alckmin desmentiu Moro sobre transferência de Marcola do PCC e o envolvimento do ex-presidente Bolsonaro.
Em outubro do ano passado (2022), em plena campanha eleitoral, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), à época candidato junto com Lula (PT), mostrou numa entrevista coletiva que os trechos do livro de Moro que tratam sobre a transferência de Marcola são a prova de uma farsa. Alckmin mostra com detalhes a mudança de presídio do chefe do PCC e revela que Moro não teve qualquer relação com o episódio que gosta de “bancar”, para posar de “corajoso”, e ainda revelou que Bolsonaro tentou impedir a transferência, exigida pelo Ministério Público de São Paulo e autorizada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, por puro medo.
“Sobre a transferência do preso Marcola, diz o Moro no livro que ele escreveu depois que deixou o ministério: ‘Mas a poucos dias da deflagração da Operação Império, fui surpreendido com uma mensagem dele Bolsonaro no meu celular sugerindo o cancelamento as transferências. Bolsonaro disse estar receoso de possíveis retaliações do crime organizado contra a população civil e temia que, se isso acontecesse, o governo federal fosse responsabilizado, inclusive com o impeachment no Congresso’. O Moro escreve no seu livro que o Bolsonaro lhe manda um e-mail pedindo o cancelamento, que não fosse feita a transferência. A transferência foi pedida antes do Bolsonaro assumir por um pedido do Ministério Público de São Paulo, e foi autorizada no começo de 2019 por ordem do Tribunal de Justiça de São Paulo. Não foi o Bolsonaro que pediu, foi o MP, quem autorizou foi o Judiciário, e o Bolsonaro, diz o Moro, tentou impedir a transferência do Marcola”, disparou Alckmin em coletiva concedida em outubro de 2022. (Vídeo abaixo)
1/2: Sobre a operação Sequaz, o governo @LulaOficial não se curvará diante de ameaças criminosas. O Estado brasileiro não admitirá ameaças à ordem pública. pic.twitter.com/ZThU8kCXMX
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) March 24, 2023
Grande @geraldoalckmin expondo a subserviência do Moro e o medo do Bolsonaro de confrontar as facções criminosas e acabar sofrendo impeachment https://t.co/46SkhlrcQ6
— Sérgio A J Barretto (@SergioAJBarrett) March 23, 2023
*** Informações com ➡ REVISTA FORUM
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