No Rio, milicianos executam usuários de drogas e deixam corpos em áreas perdidas para o tráfico em retaliação a invasões

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Milicianos que perderam espaço para o tráfico estão executando usuários de drogas e deixando os corpos em áreas de onde foram expulsos para tentar incriminar traficantes. A TV Globo apurou que, entre domingo (4) e quarta-feira (7), quatro corpos foram encontrados na Gardênia Azul.

A Gardênia fica na Grande Jacarepaguá, região que há seis meses vive intensas disputas entre traficantes e milicianos — e a mesma do Bateau Mouche, onde um blindado da PM foi destruído nesta quarta-feira (7).

 Mais taxas para bancar conflitos

Tanto Gardênia Azul quanto o Bateau Mouche são áreas que o Comando Vermelho tomou da milícia. O grupo paramilitar que dominava essas comunidades está concentrado em Rio das Pedras, impondo uma exploração cada vez mais cruel — e à margem do Estado.

Comerciantes denunciam que estão sendo obrigados a pagar taxas cada vez maiores a milicianos, como mostrou o RJ2.

A imposição tem um único objetivo: arrumar mais dinheiro para financiar as disputas e invasões.

Nos últimos meses, os preços explodiram para os comerciantes:

  • a cartela de ovo que antes custava R$ 12 agora chega a R$ 25;
  • o saco de 3 kg de carvão passou de R$ 8 para R$ 15;
  • o galão de água mineral, de R$ 8 para R$ 14.

Os depósitos de gás precisam dar aos milicianos R$ 5 por botijão vendido. Empresas que fazem entregas são obrigadas a pagar uma espécie de pedágio para entrar em Rio das Pedras. O preço varia de R$ 1 mil e R$ 3 mil por semana.

Até por ligação clandestina se paga. A instalação do gato de luz custa R$ 400. E a conta mensal e ilegal para ter energia em casa varia entre R$ 80 e R$ 100. No comércio, o valor dispara: entre R$ 400 e R$ 3 mil.

De acordo com a denúncia que chegou ao RJ2, a situação para os comerciantes está ficando insustentável. Eles evitam repassar os custos para os consumidores, por motivos óbvios.

A mercadoria ficaria cara demais para o morador da comunidade. A opção de ficar com o prejuízo já fez com que cerca de 20% dos comerciantes fechassem as portas.

Relembre o ataque ao Caveirão

O Caveirão estava no alto da comunidade quando foi atingido por uma bomba de fabricação artesanal. O veículo deu ré, mas foi atacado outras vezes até pegar fogo.

As chamas atingiram a parte da mangueira de combustível e se alastraram rapidamente pelo veículo, que ficou destruído.

Os oito policiais que estavam dentro do blindado inalaram muita fumaça. Bombeiros prestaram atendimento, e os policiais foram liberados em seguida.

A Polícia Militar informou que a base da corporação no Bateau Mouche também foi atacada por traficantes e que as ações dos criminosos fazem parte de uma represália pela morte David Odilon Carvalho de Oliveira, que era o chefe do tráfico na comunidade. Ele foi baleado num confronto com policiais, no último domingo (4).

Na manhã de quarta (7), o Globocop sobrevoou a região e mostrou o momento em que o blindado destruído era rebocado. Um policial teve que usar um pedaço de madeira para suspender os fios de energia. Outros três blindados acompanharam a operação.

Em uma rede social, o governador Cláudio Castro escreveu: “Nossa luta contra o crime é diária. Não vamos permitir que a bandidagem se crie aqui. Nada vai impedir o trabalho das polícias. Esse ataque de hoje a blindado que estava numa base do Batalhão de Jacarepaguá é inadmissível.”

Depois do ataque, a PM informou ter reforçado a segurança na região com apoio de equipes de outros batalhões.

“O efetivo da Praça Seca está sempre sendo reforçado. Não só o efetivo do 18º batalhão, um batalhão que recebe muito apoio, muitas ações de inteligência, muitas operações. Então a gente vai continuar nesse trabalho, nessa intensidade naquela região pra que a gente possa trazer o equilíbrio e minimizar os impactos para aquela comunidade”, disse o secretário da PM, coronel Henrique Pires.

A milícia dessa área é a mesma que atua na Muzema e em Rio das Pedras.

Boa parte da região de Jacarepaguá até bem pouco tempo era dominada apenas por milicianos. Mas há mais de seis meses eles vêm se associando a traficantes da maior quadrilha do estado.

Rio das Pedras, que tem mais de 200 mil habitantes e cerca de 5 mil pontos comerciais, está em meio aos conflitos.

A população não sabe mais a quem recorrer. Enquanto esperam por uma ação mais contundente do Governo do Estado, comerciantes denunciam que estão sendo obrigados a pagar taxas cada vez maiores a milicianos.

A imposição tem um único objetivo: arrumar mais dinheiro para financiar as disputas e invasões.

Nos últimos meses, os preços explodiram para os comerciantes: a cartela de ovo que antes custava R$ 12 agora chega a R$ 25; o saco de 3 kg de carvão passou de R$ 8 para R$ 15; o galão de água mineral, de R$ 8 para R$ 14.

Os depósitos de gás precisam dar aos milicianos R$ 5 por botijão vendido.

Empresas que fazem entregas são obrigadas a pagar uma espécie de pedágio para entrar em Rio das Pedras. O preço varia de R$ 1 mil e R$ 3 mil por semana.

Até por ligação clandestina se paga. A instalação do gato de luz custa R$ 400. E a conta mensal e ilegal para ter energia em casa varia entre R$ 80 e R$ 100. No comércio, o valor dispara: entre R$ 400 e R$ 3 mil.

De acordo com as denúncias que chegaram ao RJ2, a situação para os comerciantes de Rio das Pedras está ficando insustentável.

Eles evitam repassar os custos para os consumidores, por motivos óbvios: a mercadoria ficaria cara demais para o morador da comunidade.

A opção de ficar com o prejuízo já fez com que cerca de 20% dos comerciantes fechassem as portas.

“É uma região que tá em disputa territorial e a gente vem acompanhando isso. A gente vem atuando, a gente vem trabalhando com inteligência, de forma integrada até com a Polícia Civil. Então, a gente vem acompanhando, vem trabalhando, pra minimizar essas ações”, diz o secretário de Polícia Militar.

Também houve confronto esta manhã na Comunidade da Barão. Policiais foram atacados por traficantes. Um policial ficou ferido.

Na noite de terça-feira (6), dois homens morreram num tiroteio entre milicianos e traficantes, na Estrada do Cabungui, em Vargem Grande. O confronto foi tão violento que os tiros atingiram o tanque de combustível de um carro, que pegou fogo.

Um dos mortos foi identificado como Wanderson Rumão Silva Oliveira. O outro homem não teve a identidade revelada.

Depois do ataque ao blindado da PM, na comunidade do Bateau Mouche, o secretário de estado de Polícia Militar, coronel Henrique Pires, disse que vai manter as ações na região.

“Nosso trabalho permanece. Trabalho intenso, constante, não tem por que mudar.”

*** Informações com ➡ G1

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