Uma mulher desmaiou durante uma entrevista ao programa Bahia Meio Dia, da Rede Bahia, nesta terça-feira (12). Na ocasião, a reportagem cobria a reintegração de posse de um assentamento que era o lar de 60 famílias.
O assentamento Recanto da Vitória fica no bairro Areia Branca, em Salvador. Carla Gabriele, uma das moradoras do local, explicava à repórter que não foi avisada sobre a reintegração antes de desmaiar.
“Cercaram todo o terreno, não nos deram aviso, já foram entrando e pegando as nossas coisas”, disse.
Segundo a equipe da TV Bahia, o Corpo de Bombeiros, que estava no local participando da reintegração de posse, prestou os primeiros socorros para a mulher.
Depois, os moradores do local pediram ajuda a policiais militares para que a moradora fosse levada a uma unidade de saúde. Havia mais de 20 viaturas no local, mas os policiais contaram que não poderiam ajudá-la.
O g1 pediu um posicionamento para a Polícia Militar e aguarda um retorno. Não há informações sobre o estado de saúde da moradora.
Uma outra moradora, que não teve o nome divulgado, contou que os policiais chegaram no local ainda pela madrugada, por volta de meia-noite. Apesar disso, eles não contaram que estavam na região para cumprir a reintegração de posse.
“Eles desceram aqui na ocupação, fecharam a rua e quando foi 6h30 da manhã, chegaram mais viaturas. Não vieram com mandado judicial nenhum para tirar a gente daqui”, afirmou.
O oficial de Justiça Itailson Farias esteve no local e acompanhou o cumprimento do mandato. Ele contou que a ação já tramita há anos na Justiça e que as partes foram procuradas em tentativas de acordos.
“Essa ação já tem mais de dois anos tramitando na Justiça. Já foi dado todo tipo de acordo. O Tribunal de Justiça obedece um regramento para resolver conflitos, as partes foram chamadas, participaram de reuniões e de nada adiantou”, afirmou.
O oficial ainda contou que a estrutura oferecida para os moradores foi o transporte dos eletrodomésticos e outros itens, um serviço pago pelo dono do terreno. Um depósito também foi disponibilizado pelo dono do terreno, para quem ainda não sabe para onde levar os móveis.
Por meio de nota, a Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza Esporte e Lazer (SEMPRE), informou que ao tomar conhecimento da situação de desocupação da área situada na área de Areia Branca-CEASA, realizou vista técnica através da Coordenadoria de Promoção social e Apoio as Ações de Defesa Civil-CAS, afim de realizar as intervenções necessárias diante da determinação de desocupação da área.
“Eles desceram aqui na ocupação, fecharam a rua e quando foi 6h30 da manhã, chegaram mais viaturas. Não vieram com mandado judicial nenhum para tirar a gente daqui”, afirmou.
O oficial de Justiça Itailson Farias esteve no local e acompanhou o cumprimento do mandato. Ele contou que a ação já tramita há anos na Justiça e que as partes foram procuradas em tentativas de acordos.
“Essa ação já tem mais de dois anos tramitando na Justiça. Já foi dado todo tipo de acordo. O Tribunal de Justiça obedece um regramento para resolver conflitos, as partes foram chamadas, participaram de reuniões e de nada adiantou”, afirmou.
O oficial ainda contou que a estrutura oferecida para os moradores foi o transporte dos eletrodomésticos e outros itens, um serviço pago pelo dono do terreno. Um depósito também foi disponibilizado pelo dono do terreno, para quem ainda não sabe para onde levar os móveis.
Por meio de nota, a Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza Esporte e Lazer (SEMPRE), informou que ao tomar conhecimento da situação de desocupação da área situada na área de Areia Branca-CEASA, realizou vista técnica através da Coordenadoria de Promoção social e Apoio as Ações de Defesa Civil-CAS, afim de realizar as intervenções necessárias diante da determinação de desocupação da área.
Disse ainda que foi realizado contato com liderança comunitária do local, para elucidar a possibilidade de inclusão desses núcleos familiares em serviços e benefícios sociais em caso de confirmação do território pertencer a município de Salvador, contudo a decisão de inserção nos benéficos sociais é voluntária e mediante fornecimento de dados.
Informou também que as lideranças locais não atendem contato telefônico, tendo em vista que faz necessário contato prévio com ocupantes do imóvel para cadastro das famílias. Os técnicos da Secretaria seguem acompanhando a situação e disponíveis para realização de encaminhamentos necessários.
Vídeo:
Informações com ➡ G1
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