Em pânico com a possibilidade de ser o próximo alvo da Polícia Federal na investigação sobre a “Abin paralela”, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se pronunciou sobre a ação contra o irmão, Carlos (Republicanos-RJ), na casa do clã em Angra dos Reis, e confirmou que não voltou da “pescaria” para acompanhar a busca e apreensão.
O senador, que esteve com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para reclamar do que considera “perseguição” contra o clã, ainda deu uma desculpa esfarrapada para explicar o motivo de não ter retornado à casa na praia de Mambucaba na manhã de segunda-feira (29).
“Eu não tinha nem que estar dando explicação porque eu não era alvo de nada. Eu podia ter continuado pescando, eu podia ter ido passear no lugar que quisesse, não era obrigado a voltar para casa. E obviamente não tem obstrução de justiça ou destruição de provas porque o alvo da operação era o Carlos e o que ele tinha em mãos, na residência, com ele, foi tudo entregue. Duas linhas telefônicas e um iPad. Não tem nem o que dar destinado ao que esconder”, afirmou
Bastante nervoso, em meio a parlamentares bolsonaristas como Rogério Marinho (PL-RN), Marcos do Val (PL-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE), o filho “01” de Bolsonaro emendou com uma justificativa surreal sobre a fuga com um dos jet skis que saíram para a pescaria.
“Então eu não tinha nem que estar dando satisfação de onde eu estava ou deixava de estar e por que eu não voltei lá para a residência onde estava o Carlos e o presidente Bolsonaro […]. Eu não devia, mas vou explicar. Eu não voltei para a residência porque estava em um jet-ski que não era meu, que eu tinha que devolver para a pessoa no local que não era a Vila Histórica de Mambucaba. E depois fui para um almoço. E depois do almoço eu voltei para a residência na vila histórica de Mambucaba”, disse.
Em seguida, Flávio mostrou que está realmente em pânico em se tornar alvo da operação. O senador é citado na investigação da Polícia Federal como um dos beneficiados pelo sistema de arapongagem montado pelo irmão e pelo então diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), na agência.
“Eu faço questão de falar porque do jeito que as coisas estão hoje, daqui a pouco tem uma busca e apreensão tendo o senador Flávio Bolsonaro como alvo por causa de uma maluquice”, afirmou.
O filho de Bolsonaro ainda aproveitou para incitar novos ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a ação contra Carlos, com parecer favorável da Procuradoria-Geral da Justiça, Paulo Gonet.
“E eu digo, as pessoas medem os outros pela sua régua. Então, Alexandre de Moraes, não nos meça pela sua régua. Se é o que você faria em nosso lugar, não tome decisões com base nisso. Tome decisões com base nas provas dos autos. Ninguém está escondendo provas, ninguém tem medo de ser investigado. Nós não quermos sacanagem, não queremos perseguição”, enfatizou.
Antes, Flávio já havia dito que na conversa com Pacheco afirmou que “há uma conjuntura, sim, para perseguir um espectro político ligado a Bolsonaro no Brasil, o que desequilibra a democracia”.
Entenda o caso
Reportagem divulgada pelo site Metrópoles nesta quarta-feira (31) revela que a Polícia Federal (PF) teria colhido informações que mostram que Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e um jet ski não voltaram da declarada “pescaria” de Jair Bolsonaro (PL) durante a ação de busca e apreensão contra Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na casa do clã na praia de Mambucaba, uma vila histórica de Angra dos Reis (RJ), ocorrida na segunda-feira (29).
Os investigadores suspeitam que o jet ski que não retornou à casa em Mambucada possa ter sido usado para transportar e esconder provas em propriedades da região.
Segundo fontes da PF, Bolsonaro, os três filhos saíram com seguranças e aliados em um barco e dois jet skis por volta das 6h40, após a família ter notícias da operação. A PF chegou à residência às 8h40 em um helicóptero que partiu do Rio de Janeiro.
Por volta das 9h30, Eduardo voltou em um dos jet skis e iniciou as negociações para que Carlos retornasse à casa. O filho “02” só voltou às 11h, acompanhado do pai, Bolsonaro, no barco.
Flávio Bolsonaro e o segundo jet ski não retornaram à casa no período da manhã.
A suspeita aumenta por ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, advogado de Bolsonaro, alega que quando chegou à casa em Mambucaba, às 12h45, Flávio estava lá.
No entanto, nas imagens divulgadas da saída da PF, aparecem apenas Jair, Carlos e Eduardo Bolsonaro.
Próximo alvo
As informações revelam o motivo do pânico de Flávio, que é citado pela PF como um dos beneficiados pela “Abin paralela” e estaria na lista como próximo alvo de ações de busca e apreensão.
Caso sejam confirmadas, as informações ainda apontam contradição do clã, que alegam ter marcado a pescaria no dia anterior, quando aconteceu a “super live” aos seguidores, e teriam saído por volta das 5h50 – quase uma hora antes do apurado pela PF.
A tese de que houve uma tentativa de fuga também ganha força, já que Carlos só retornou à casa após as tratativas do irmão, Eduardo.
A fuga teria se dado justamente pelo temor de que o vereador, um dos filhos mais protegidos por Bolsonaro, seria preso.
As informações também reforçam a suspeita de que houve vazamento da operação. Em mensagem cifrada nas redes no dia 24, Bolsonaro havia dito que os seus aliados deveriam apoiá-lo porque as próximas semanas seriam “decisivas”.
O inelegível disse que “vivemos momentos difíceis” e de “muitas dores e incertezas”.
O tuíte foi feito alguns dias depois da busca e apreensão realizada contra o deputado carioca Carlos Jordy (PL), antes da operação na casa de Alexandre Ramagem (PL) e Carlos Bolsonaro.
Vídeo:
Às vezes precisamos explicar o óbvio: a operação contra Carlos e a Família Bolsonaro não passa de perseguição política. E isso fica ainda mais claro quando o governo gasta dinheiro público para fazer deboche nas redes sociais.
O Brasil está trilhando um caminho perigoso ao… pic.twitter.com/vYYsm1Ny8K— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) January 31, 2024
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