Dengue: apesar do cenário positivo, Ceará tem 11 cidades com taxas de incidência altas ou médias. Veja a realção

NOTÍCIAS DO CEARÁ

Escrito por Gabriela Custódio  (Diário do Nordeste)

Enquanto diferentes estados brasileiros vivem alerta com os casos de dengue, a maioria dos 184 municípios cearenses estão com taxa de incidência de casos notificados considerada baixa ou silenciosa. Ao todo, em 11 cidades do Ceará o indicador é classificado como médio ou alto. A taxa relaciona a quantidade de casos notificados — ainda sem confirmação ou descarte — e a população do município.

As cidades com maiores taxas são: Brejo Santo (alta), Tianguá (alta), Groaíras (média), Icó (média), Iracema (média), Jaguaribe (média), Jijoca de Jericoacoara (média), Milagres (média), Penaforte (média), Porteiras (média) e Senador Sá (média). Por outro lado, outros 142 municípios estão com classificação “baixa” e 31 cidades são consideradas “silenciosas” — sem notificação.

Os dados estão disponíveis no novo painel “Cenário das Arboviroses no Ceará”, lançado no início da semana no IntegraSUS, plataforma da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Até esta sexta-feira (23), o Estado contabilizava 2.728 casos notificados de dengue e 364 casos confirmados. Até o momento, não foram confirmados óbitos pela doença.

Sobre o cenário da dengue no Brasil e no Estado, o secretário executivo de Vigilância em Saúde do Ceará, Antonio Silva Lima Neto — conhecido como Tanta —, destaca que o País está vivendo uma epidemia puxada principalmente por estados do centro-sul, como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.

Nessas localidades, conforme explica o secretário, há maior suscetibilidade ao sorotipo 2 do vírus da dengue, que está circulando no momento. Ao todo, o vírus que causa a doença tem quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.

No Ceará, por outro lado, parte da população está “imunizada naturalmente” para esse sorotipo devido a uma exposição prévia ao vírus. Caso haja “troca de sorotipo”, porém, o risco aumenta. “Por exemplo, se for para o 3 ou para o 4, (dos quais) tivemos pouca circulação no Estado. Ou seja, a população suscetível é maior”, explica.

Porém, o gestor destaca a importância de “particularizar” a situação dos municípios. Enquanto 31 cidades não têm casos notificados — como Acarape, Catunda, Palhano e Trairi —, Brejo Santo contabiliza 352 notificações e 90 casos confirmados de dengue. “Ou seja, vivenciou um surto. O que a gente faz? A gente faz uma geolocalização, manda a equipe e vai tentando também, evidentemente, fazer um bom manejo clínico”, afirma Tanta.

Enquanto isso, no Ceará, há “uma fração muito pequena” de idosos que ainda não teve contato com os sorotipos da dengue, sobretudo o 1 e o 2, explica o secretário. Há notificações de casos da doença no Estado desde 1986, quando o sorotipo 1 foi isolado, e ao longo dessas quase quatro décadas houve sete epidemias: em 1987, 1994, 2001, 2008, 2011, 2012 e 2015. O sorotipo 2 foi detectado pela primeira vez em 1994. O tipo 3 foi identificado em 2002 e o 4, em 2011.

(..) “Evidentemente, você pode ter municípios onde essa transmissão esteja (maior). E é para isso que a gente direciona o nosso esforço de monitoramento e avaliação, a partir do IntegraSUS, rapidamente com as notificações e entrando em contato com o município e oferecendo apoio”, afirma.

No final do período febril, manifestações mais críticas podem surgir. Dessa forma, é importante observar o agravamento dos sintomas iniciais, como vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, sangramento espontâneo, redução da quantidade de urina, sonolência ou irritação excessivas, extremidades frias.

Logo nos primeiros sintomas, mesmo os leves, é indicado procurar uma unidade de saúde. O tratamento varia conforme o estágio da doença. Em casos leves, hidratação oral, repouso e controle dos sintomas podem ser o suficiente. As situações mais graves, por outro lado, podem exigir internação e hidratação venosa.

No outro extremo da pirâmide etária, os idosos representam cerca de 15% — ou 1 em cada 7 casos confirmados no Estado. Essa parcela da população também é considerada grupo de risco para a agravos devido à infecção.  O secretário executivo de Vigilância em Saúde do Ceará aponta que idosos têm risco de desidratação e de descompensação de comorbidades, como hipertensão e diabetes.

(..) “Os casos graves do idoso têm que ser manejados com cuidado. Na criança, é você saber que a hidratação também precisa ser monitorada, porque a criança tem o peso menor, e a evolução precisa ser observada com muita sistematicidade. São faixas extremas que têm riscos diferentes por razões diferentes”, finaliza Tanta.

*** Informações com ➡ Diário do Nordeste

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