O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, revelou, nesta terça-feira (19), que a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa sobre o caso Marielle Franco foi homologada. A confirmação, segundo o titular da pasta, veio após audiência com o juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes. O pronunciamento ocorreu no Palácio da Justiça, em Brasília, às 18h30.
“Essa colaboração, obviamente, corre em segredo de justiça, e este ministro não teve acesso a ela, como é evidente. Mas sabemos que essa colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nós levamos a crer que, brevemente, nós teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, afirmou Lewandowski.
Ronnie Lessa está preso pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, que ocorreu em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Essa não é a primeira delação dentro desta investigação, que completa seis anos em 2024. Élcio Queiroz, que estaria no volante do carro usado para matar Marielle, também fechou acordo semelhante.
Com a atualização, o ministro acredita que o caso terá ainda mais avanços “em breve”. “Certamente, dentro em breve, teremos resultados daquilo que foi apurado pela competentíssima ação da Polícia Federal que, em um ano, chegou a resultados concretos nessa investigação”, completou.
Conforme o ministro da Justiça, o conteúdo completo do processo é de conhecimento, agora, exclusivamente de Alexandre de Moraes, relator do caso, da Polícia Federal e do Ministério Público.
ANIELLE FRANCO: “DÁ ESPERANÇA DE QUE CHEGUE NUM FECHAMENTO”
Após o anúncio do ministro da Justiça, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou que a homologação da delação de Ronnie Lessa “dá esperança” de que o caso possa ser finalmente elucidado.
“Dá esperança de que a chegue num fechamento, mas também entender a importância de estar em um governo progressista, tendo o apoio Polícia Federal (PF), do Ministério da Justiça, do Ministério Público Estadual (do Rio de Janeiro), que se preocupam com esse caso de verdade, sem interferência, e que podem estar dando uma resposta para a gente em breve”, declarou a ministra.
Anielle acompanhou com a mãe, Marinete da Silva, o pronunciamento de Lewandowski no Palácio da Justiça. “Para a gente, é muito importante enquanto familiar, mas também enquanto cidadã e ministra de Estado. É uma resposta para toda a democracia desse País”, afirmou.
Paula Coradi, presidente nacional do Psol, partido ao qual Marielle era filiada, também comentou que espera que a homologação indique a proximidade “do desfecho e do fim dessa agonia”.
Em nota, Paula ainda destacou que “nada foi feito” para elucidar o caso durante o Governo Bolsonaro. “O Psol quer a condenação de todos os envolvidos no crime. Seis anos é tempo demais”, concluiu.
*** Informações com ➡Diário do Nordeste
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