Crônica de Afrânio Soares: Democracia, Futebol e Fé, o que realmente amamos?

PLANTÃO DA REDAÇÃO/IPU

Por: Afrânio Soares (Aconteceu Ipu)

Democracia é uma palavra que carregamos com orgulho, mas que, vez ou outra, parece se tornar pesada. Falamos de “liberdade”, de “direitos”, de “deveres”, e, por mais que essas palavras brilhem em discursos e sonhos, a prática nos faz refletir sobre onde termina o meu direito e começa o seu. Sim, essa linha tênue é o que torna a democracia tão complexa — e, talvez, tão “fascinante”. E é essa linha que, mesmo sendo alvo de críticas, nos permite viver em um sistema que ainda se propõe justo, ao menos na teoria.

Mas hoje quero falar de amores — e sim, temos muitos tipos de amor. Existe o amor que consome a nossa paixão pelo futebol, o amor que alimenta nossa fé na religião, e o amor… ou melhor, o poder que pulsa na política.

Ah, o futebol. Esse sim é amor verdadeiro. Quem nunca chorou, vibrou e até discutiu com o vizinho por conta do time do coração? É um amor que se mostra fraterno, quase familiar, e ainda que efêmero, tem uma beleza única. No campo, torcemos com fé quase religiosa, acreditando que o nosso time merece a vitória — e que, se não veio hoje, virá amanhã. O futebol é o amor puro, porque não pede nada em troca, apenas que a gente ame, vença ou perca, ali do mesmo jeito.

Na religião, o amor transcende o palpável. Ali, amamos o invisível, o inexplicável. A crença nos eleva a um nível em que o entendimento foge, e o que resta é a fé. Na religião, o amor é imortal, uma constante entre o humano e o divino, uma força que acalma e, para muitos, dá sentido à própria vida.

Mas, e a política? O amor pela política é um amor estranho, porque, em essência, não é amor. Na política, o sentimento que prevalece é o desejo pelo poder, pelo controle, e é ali que começam os jogos. Nesse jogo, o amigo de hoje é o inimigo de amanhã e vice-versa. A dinâmica do poder transforma a política em um tabuleiro em que as peças se movem conforme os interesses do momento. E, nesse cenário, o amor é substituído pela conveniência.

Agora, vem o momento da reflexão. Vale a pena sacrificar relações preciosas, ferir laços de família, de amizade, pelo amor à política? Vale a pena magoar alguém em nome de interesses que, muitas vezes, não são nossos, mas daqueles que disputam o poder? Vale a pena esquecer que, por mais que discordemos, o outro também tem seus direitos e sua liberdade?

Pensar sobre isso nos leva a ver a política, o futebol e a religião como três lados da nossa vivência. Amamos o futebol por paixão, seguimos a religião por fé, mas na política, a escolha talvez devesse ser pela razão, pela reflexão. Porque, ao fim, os ciclos de poder passam, mas os laços que construímos ao longo da vida, esses, esperamos que fiquem.

** Postagem: Virginia Aragão Soares

(Direto da Redação do Aconteceu Ipu)

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