Criança de 9 anos é expulsa de casa pela mãe após denunciar padrasto por abuso, diz polícia

POLÍCIA
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Da Redação do Aconteceu Ipu

Uma tragédia familiar se desenrolou em Caldas Novas, Goiás, onde uma menina de apenas nove anos de idade foi expulsa de casa pela mãe após denunciar supostos abusos sexuais cometidos por seu padrasto. O caso, que ganhou destaque na mídia após a intervenção da Polícia Civil de Goiás (PC-GO), revela um cenário preocupante de violência e desamparo

A Denúncia e a Reação da Mãe

De acordo com o delegado André Barbosa, a menina revelou os abusos à mãe, mas, ao invés de receber apoio e proteção, acabou sendo colocada para fora de casa. A mãe, de 27 anos, foi presa sob a acusação de negligência, mas foi solta após a audiência de custódia. Barbosa afirmou: “Ela [mãe] negou que não tivesse acreditado na filha. Ela disse que acreditou na filha e que queria ligar para a polícia. Só que em nenhum momento ela chegou a ligar para a polícia.”

 A Busca por Ajuda e o Papel da Vizinhança

O desfecho da situação começou a tomar outro rumo quando uma vizinha, preocupada com o bem-estar da criança, acolheu a menina e acionou as autoridades. Quando a polícia chegou à residência, encontraram não somente a criança em situação vulnerável, mas também outras três crianças — um bebê de sete meses e duas entre dois e cinco anos — deixadas sozinhas. “Quando as crianças menores foram encontradas sozinhas, ela alegou que tinha saído para procurar a filha que tinha saído de casa”, contou o delegado.

Medidas Protetivas e Destino das Crianças

As crianças foram retiradas do ambiente de risco e encaminhadas ao cuidado da avó materna. O delegado informou que a Justiça já está envolvida no caso e que a situação das crianças está sendo analisada pela vara de infância e juventude para decidir sobre sua guarda. “O caso foi encaminhado para a vara de infância e juventude para decidir sobre a guarda das crianças”, destacou Barbosa.

 Investigações e Ações Futuras

A investigação sobre os abusos sexuais segue adiante, com o padrasto da criança, de 23 anos, permanecendo foragido. A menina relatou que os abusos, que se caracterizaram por toques, não foram eventos isolados, mas sim reiterados. “A menina disse para a testemunha, que ligou para a polícia, que tinha sofrido abuso do padrasto outras vezes, antes de contar para a mãe”, revelou o delegado.

*** Informações com ➡ Conteúdo G1

** Postagem: Virginia Aragão Soares

(Direto da Redação do Aconteceu Ipu)

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