Da Redação do Aconteceu Ipu
Acusação de homicídio doloso: Suzana Dazar se torna ré
Suzana Dazar, acusada de matar a enteada Isabelly Oliveira Assunção, de 3 anos, tornou-se ré após a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) ser aceita pela Justiça. O caso ocorreu em maio de 2022, na véspera do Dia das Mães, em Cascavel, no oeste do Paraná.
Segundo a denúncia, Suzana usou brinquedos e um banquinho para atrair Isabelly até a máquina de lavar, que estava cheia de água, levando ao afogamento da menina. O MP sustenta que o crime foi motivado por ciúmes, pois a acusada acreditava que a presença da criança mantinha o marido em contato com a ex-esposa, mãe de Isabelly.
Defesa alega acidente e boa relação entre madrasta e enteada
A defesa de Suzana Dazar afirma que a denúncia do MP é exagerada e que o ocorrido foi um acidente. Os advogados da acusada argumentam que ela e Isabelly tinham uma boa relação e que não haveria motivo para a madrasta cometer o crime de forma intencional.
Por outro lado, a defesa da mãe da criança aponta que o local onde a fatalidade ocorreu foi cuidadosamente montado para provocar a tragédia, reforçando a tese de crime premeditado.
Qualificações do crime: violência doméstica e motivo torpe
O MP classificou o crime como homicídio doloso, com qualificadoras de motivo torpe, uso de asfixia e violência doméstica e familiar. Esses agravantes reforçam a gravidade da acusação contra Suzana Dazar, que pode enfrentar uma pena severa caso seja condenada.
Relembre o caso
Na manhã de 7 de maio de 2022, véspera do Dia das Mães, Isabelly, de apenas 3 anos, morreu após cair dentro de uma máquina de lavar cheia de água no apartamento onde morava com o pai, a madrasta e uma adolescente de 14 anos.
O acidente ocorreu no Bairro Country, em Cascavel. Socorristas foram acionados ao local e tentaram reanimar a criança por mais de 1h30, mas ela não resistiu.
Investigação aponta premeditação e ciúmes
De acordo com as investigações, a motivação do crime teria sido o ciúme de Suzana em relação à relação do marido com a ex-mulher, que, segundo o MP, era mantida pelo fato de Isabelly ser filha do casal.
Os detalhes do caso, como o uso de brinquedos para atrair a criança até a máquina de lavar, reforçam a tese de premeditação do crime.
Justiça busca elucidar os fatos
Com Suzana Dazar como ré, o caso agora avança na Justiça. A defesa tenta argumentar que o ocorrido foi um acidente, enquanto o MP e a família da vítima defendem que se tratou de um homicídio premeditado e cruel.
A tragédia envolvendo Isabelly Oliveira Assunção continua gerando revolta e comoção, enquanto o julgamento promete ser um dos mais marcantes do Paraná.
*** Informações com ➡ Conteúdo TNOnline
** Postagem: Virginia Aragão Soares
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