Barbárie: Marido mantém esposa em cárcere e a tortura por quatro dias e usa machadinha para raspar o cabelo dela

Vítima foi mantida em cárcere e vigiada constantemente

Após o início das agressões, a mulher foi impedida de sair da chácara onde o casal vivia. O suspeito confiscou o celular dela e a manteve sob vigilância constante por quatro dias. A vítima contou à polícia que tentou escapar diversas vezes, mas era constantemente vigiada. Durante esse período, sofreu torturas físicas e psicológicas, sem conseguir pedir ajuda.

Fuga e resgate aconteceram com ajuda de vizinha

A mulher só conseguiu escapar no quarto dia de cárcere, quando aproveitou um momento de distração do agressor para correr até a casa de uma vizinha. A moradora, ao ver o estado da vítima, acionou imediatamente a polícia e o atendimento médico. A mulher foi socorrida com ferimentos graves e permaneceu internada por uma semana.

Relacionamento de dois anos marcado por ameaças

A vítima relatou que mantinha um relacionamento com o agressor há dois anos. Durante esse tempo, ele fazia ameaças verbais frequentes, mas foi a primeira vez que partiu para a agressão física. O suspeito já possuía antecedentes criminais por ameaça, importunação sexual e roubo.

Prisão preventiva foi decretada após depoimento formal da vítima

No dia do resgate, o homem foi preso em flagrante, mas acabou sendo liberado em audiência de custódia, com a determinação de usar tornozeleira eletrônica. Como a vítima ainda estava internada, o depoimento formal só pôde ser prestado após sua alta. A delegada responsável pelo caso, Gessica Feitosa, explicou que a prisão preventiva só foi solicitada após a gravidade das agressões ser confirmada com o relato detalhado da vítima.

Tornozeleira eletrônica ajudou a localizar o agressor

Depois que a prisão preventiva foi decretada, o homem foi localizado graças ao monitoramento da tornozeleira eletrônica e voltou a ser detido. Ele agora responde pelos crimes de tortura, lesão corporal grave e cárcere privado.

Canais de denúncia seguem disponíveis para vítimas de violência

A Polícia Civil reforça que vítimas de violência doméstica podem e devem procurar ajuda. Há canais de denúncia ativos em todo o Paraná, como o Disque 180, a Delegacia da Mulher e os centros de referência de atendimento à mulher. A denúncia pode ser feita de forma anônima.