Estudante perfura outra adolescente em briga na saída de escola em Fortaleza

Vídeo mostra momento da agressão

Imagens feitas por testemunhas mostram o momento em que as adolescentes se agarram pelos cabelos. Uma delas, vestindo camisa escura, aparece utilizando um objeto cortante para ferir a outra, que usava o uniforme da escola. O vídeo circulou nas redes sociais e causou preocupação entre pais, responsáveis e moradores da região.

Motivação teria sido rixa entre alunas

De acordo com a Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), a briga teria sido motivada por uma rixa pré-existente entre as estudantes. A adolescente ferida sofreu cortes na cabeça, mão e braço. Ela foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vila Velha e, após ser liberada, prestou depoimento na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).

A adolescente que realizou os golpes foi apreendida no local e também conduzida à delegacia. Segundo a vítima, outra estudante também participou da agressão, mas conseguiu fugir antes da chegada dos agentes. Ela será intimada para prestar esclarecimentos.

Secretaria de Educação afirma que incidente ocorreu fora do ambiente escolar

Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza ressaltou que o episódio aconteceu fora das dependências da Escola José Rebouças Macambira e que, por esse motivo, as aulas seguiram normalmente na quinta-feira (5).

A pasta também informou que está acompanhando o caso junto às autoridades competentes e oferecendo apoio à comunidade escolar, reforçando a importância de ações educativas voltadas à cultura da paz e à mediação de conflitos entre os alunos.

Violência entre jovens acende alerta sobre segurança no entorno das escolas

O caso reforça a preocupação crescente com episódios de violência envolvendo adolescentes em ambientes próximos às instituições de ensino. Especialistas alertam que, embora o conflito não tenha ocorrido dentro da escola, ele reflete desafios sociais mais amplos e a necessidade de intervenções preventivas e diálogo com os jovens.

A comunidade escolar e moradores do Jardim Guanabara cobram maior presença de rondas escolares, ações educativas e suporte psicológico para alunos que se envolvem em conflitos frequentes. Para muitos, o episódio não é isolado e revela um ambiente de tensão que precisa ser abordado com urgência.