Urgente: Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, é preso pela PF

PF age com base em novas provas no inquérito do golpe

As prisões fazem parte da continuidade do chamado “inquérito do golpe”, que apura ações de militares e civis para subverter o resultado das eleições de 2022, que deram vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mauro Cid, já conhecido por ter entregue à Justiça conteúdos comprometedores extraídos de seu celular, volta a ser preso após novas provas de que teria violado acordos judiciais e mantido articulações ilegais. Segundo fontes ligadas à investigação, ele estaria tentando obstruir as apurações em curso.

Gilson Machado teria tentado ajudar Cid a fugir do país

Já Gilson Machado é suspeito de ter atuado para viabilizar um passaporte português para Mauro Cid, como parte de um plano de fuga. A estratégia, segundo a PF, visava tirá-lo do Brasil antes que medidas judiciais fossem aplicadas — uma tentativa clara de obstruir a Justiça.

Fontes da PF confirmaram que a prisão de Gilson ocorreu em caráter preventivo, diante do risco de destruição de provas e da possibilidade de fuga internacional. A polícia não descarta novas prisões ligadas ao mesmo esquema.

Nova fase aumenta pressão sobre núcleo bolsonarista

As prisões indicam um aumento de pressão sobre o núcleo mais próximo de Bolsonaro, especialmente figuras que ainda mantêm vínculos políticos ativos ou influência no campo da extrema direita.

Os investigadores agora tentam entender se outros nomes ligados ao ex-presidente participaram da tentativa de fornecer abrigo ou meios de fuga a Cid, o que poderia configurar uma rede organizada de proteção a investigados por crimes contra a democracia.

Silêncio dos acusados e expectativa por novas ações

Até o momento, nenhum dos advogados de Mauro Cid ou Gilson Machado se pronunciou oficialmente sobre as prisões. A expectativa é que novas ações sejam deflagradas nos próximos dias, com o avanço das diligências da PF.

O cerco judicial continua se fechando, e a investigação aponta que os movimentos golpistas não se limitaram a atos simbólicos, mas envolveram uma complexa estrutura de comunicação, articulação militar e até tentativas de fuga coordenada.

Próximos capítulos devem trazer desdobramentos importantes

As prisões desta sexta-feira reforçam que a Justiça está atuando com firmeza e rapidez em casos considerados graves contra a democracia brasileira. Com Mauro Cid novamente sob custódia, e agora com a colaboração forçada de Gilson Machado, novas revelações devem vir à tona nas próximas semanas, aprofundando ainda mais a crise no entorno do ex-presidente Bolsonaro.