As vacinas são a melhor proteção contra casos graves da Covid-19, hospitalizações e mortes. Ainda assim, os vacinados podem ser infectados pelo coronavírus e desenvolver sintomas da doença.
Após a análise de dados de 4,7 milhões de usuários do aplicativo Zoe Covid, os pesquisadores do King’s College London, apontaram os cinco sintomas mais comuns entre os que tomaram ao menos duas doses dos imunizantes.
Eles aparecem na seguinte ordem de frequência:
- Coriza;
- Dor de cabeça;
- Espirros;
- Dor de garganta e
- Tosse persistente.
De acordo com os pesquisadores, os sintomas diferem um pouco dos que foram relatados nas primeiras ondas da Covid, quando as pessoas ainda não estavam imunizadas.
Sintomas do início da pandemia, como perda de olfato (anosmia), febre e falta de ar se tornaram menos frequentes, ocupando 6ª, 8ª e 29ª posições, respectivamente.
Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19.
Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19.
A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem.
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente.
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova.
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes.
Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer.
As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea.
Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19.
Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19.
Os que tomaram apenas uma dose de imunizantes relataram dor de cabeça, coriza, dor de garganta, espirros e tosse persistente como os sintomas mais frequentes.
Já os não vacinados que ficam doentes se queixam de dor de cabeça, dor de garganta, coriza, febre e tosse persistente, nesta ordem.
“A perda de olfato vem no número 9 e a falta de ar vem bem abaixo na lista, indicando que os sintomas registrados anteriormente estão mudando com as variantes em evolução do vírus”, escreveram os pesquisadores em conteúdo publicado no site oficial do aplicativo.
A análise não levou em consideração a variante que causou a infecção, apenas os sintomas registrados pelos usuários. “Existem algumas razões pelas quais os sintomas podem estar mudando, incluindo o fato de que aqueles que foram vacinados apresentarem sintomas menos graves, bem como mais casos relatados por pessoas mais jovens, que encontramos também sintomas diferentes e menos graves”, afirmam os cientistas.
*** Informações com ➡ Metrópoles
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