James Webb, o telescópio espacial que vai enxergar Deus

O MUNDO HOJE

O telescópio espacial James Webb, transportado pelo foguete Ariane 5, da Agência Espacial Europeia (ESA) e considerado o sucessor do Hubble, foi lançado no dia de Natal da base de Kourou, na Guiana Francesa. Ele vai subir aos céus até uma altitude de 1,5 milhão de quilômetros para alcançar um lugar intermediário entre a Terra e o Sol chamado Ponto de Lagrange ou órbita L2, dentro de três meses. Quando chegar lá, servirá para alcançar extremos nunca vistos do Universo, no tempo e no espaço.

Projetado para captar radiação infravermelha, sua principal inovação em relação ao antecessor, será capaz de trazer informações do passado do surgimento do Cosmos, como a formação das galáxias, estrelas e planetas primordiais. Ele analisará a radiação infravermelha produzida pelo Big Bang, ocorrido há cerca de 13,8 bilhões de anos, para tentar chegar a uma resposta sobre como tudo se formou e a origem da vida. E também permitirá a observação mais acurada de buracos negros e supernovas.

O grande desafio para o bom funcionamento do James Webb, batizado em homenagem a um engenheiro da Nasa que liderou a missão Apolo, é mantê-lo resfriado e, para isso, foi instalado um grande escudo metalizado e dobrável que se abrirá no espaço e refletirá a luz do sol. Dessa forma, espera-se impedir o superaquecimento. Embora seja menor que o Hubble, que tinha o dobro da sua massa, o novo telescópio espacial conta um diâmetro duas vezes maior e uma área de espelho quase três vezes maior, permitindo a captação de muito mais luz.

O tempo da missão, que envolve a ESA, a Nasa e a agência espacial canadense, será mais curto que o do Hubble, que foi lançado em 1990 e foi funcional por quase 30 anos. A estimativa é que ele opere plenamente durante cinco anos, podendo chegar a dez anos.

O telescópio conta com um painel de captação de energia solar, já ativado e que o ajudará a chegar até o ponto orbital, e ligou a antena de comunicação com a base operacional. Enquanto o Hubble orbitava a Terra, o James Webb vai orbitar o Sol.

A nova missão era uma das mais aguardadas dos últimos anos pelas agências espaciais de todo o mundo, pelo alcance de suas pretensões e pela sofisticação de suas tecnologias. Como telescópio infravermelho, o James Webb sucede o Spitzer, lançado pela Nasa em 2003 e aposentado em 2020.

O Spitzer, com um espelho de 0,85 metro, já mostrou o que a captação da radiação infravermelha pode fazer no entendimento da relação espaço/tempo. A experiência anterior torna os objetivos do James Webb, que começou a ser concebido há 25 anos e recebeu um investimento total de US$ 10 bilhões, extremamente ambiciosos. Sua capacidade de visualização é gigantesca e ele pode trazer respostas fundamentais sobre a explosão inicial e a origem do Universo, fundando uma nova cosmogonia.

*** Informações com 👉 Revista IstoÉ
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