Após anúncio de despedida, Globo e Galvão Bueno voltam atrás e renovam contrato

ENTRETENIMENTO

Galvão Bueno não vai mais deixar a Globo ao final da Copa do Catar. O narrador de 72 anos e a emissora renovaram o vínculo profissional, que já dura 41 anos, até o fim de 2024. No entanto, ambos vão entrar em uma espécie de “relacionamento aberto”. O novo contrato permitirá que o comunicador faça outros trabalhos no streaming –sem precisar da aprovação da empresa– e ainda assegura que ele estará na equipe de cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris.

Galvão também será a voz de produtos e chamadas institucionais do Esporte da Globo para a divulgação de campeonatos. Com isso, ele continuará como o principal rosto da área na empresa. A aposentadoria só valerá mesmo para as narrações. Ele não mais comandará as transmissões ao vivo dos jogos.

Segundo apuração exclusiva do Notícias da TV com fontes próximas a Galvão Bueno e da Globo, o novo contrato já está acertado. Falta apenas a assinatura dele, o que deverá ocorrer antes da Copa do Mundo do Catar, marcada para começar em 20 de novembro. Nas últimas semanas, inclusive, o narrador tem se preparado fisicamente para chegar ao Mundial com uma boa voz.

Globo e Galvão mudaram de ideia porque entenderam que manter o vínculo seria proveitoso, não só pelo histórico que o jornalista tem na empresa, mas também pela quantidade de ideias de novos projetos que ele e o conglomerado de mídia passaram a ter juntos para os próximos anos.

No novo contrato, está descrito que o narrador dará prioridade na TV aberta para projetos idealizados por ele na Globo, em uma espécie de exclusividade para essa mídia. Na TV por assinatura, a emissora terá direito de vetar alguma participação ou produção que Galvão queira fazer em outro veículo. No streaming, não. Ele poderá fazer o que quiser, sem consulta prévia.

Galvão terá um projeto por ano na Globo
A Globo vai dar pelo menos um projeto em TV aberta para Galvão comandar por ano. Tudo será pensado pelo narrador e pela direção da emissora, e não necessariamente a atração será ligada à área esportiva.

Além disso, ficará estabelecido que o contratado vai participar da cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris como apresentador e comentarista pontual em programas especiais. Ele também fará a cerimônia de abertura, prevista para acontecer em 26 de junho de 2024, no Rio Sena, um dos símbolos da capital da França.

Outro ponto importante do novo contrato trata de usar a voz do Galvão para vender novos produtos do Esporte. Recentemente, uma pesquisa mostrou que o público prefere ver Galvão Bueno do que influenciadores para divulgar eventos. Por isso, a Globo vai escalá-lo em peças publicitárias.

Nos próximos meses, Galvão e sua equipe vão focar em projetos para serem produzidos a partir de 2023. Dois deles estão em fase de desenvolvimento. O narrador também vai gravar, até janeiro de 2023, o documentário sobre a sua vida, que irá ao ar pelo Globoplay em fevereiro. As filmagens já estão em andamento.

Paralelamente ao trabalho na TV, Galvão Bueno tem compromissos com a Play9, empresa de João Pedro Paes Leme e Felipe Neto, para produções de conteúdo na internet. Alguns deles já estão no ar, como o podcast em que Galvão conta histórias da sua vida. Outros serão feitos e divulgados para o público após a Copa do Mundo.

Procurada pelo Notícias da TV, o staff de Galvão Bueno confirmou que ele continuará vinculado à Globo após a Copa do Mundo do Catar, mas não entrou em detalhes. A emissora não respondeu até o fechamento desta reportagem.

Carreira de Galvão Bueno na Globo
Galvão Bueno começou a trabalhar na Globo em 1981, após fazer sucesso como a voz da Fórmula 1 na Band em 1980. Seu primeiro trabalho na emissora foi a narração do jogo entre Jorge Wiltersmann (BOL) e Flamengo pela Libertadores daquele ano. Cobriu as Copas do Mundo de 1982 e 1986 como segundo narrador. Também fez os Jogos Olímpicos de 1984.

Assumiu a titularidade de narração na emissora em 1987 e comandou a equipe na Copa de 1990. Em 1992, houve uma saída de dez meses para a extinta Rede OM (1982-1993), após ser convidado para ser diretor de Esportes. Naquele ano, foi o responsável por mudar a Libertadores de patamar na TV brasileira, com a exibição do primeiro título continental do São Paulo.

Após divergências com a Rede OM, retornou à Globo no início de 1993. Fez as Copas de 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018. Foi a voz do tetra e do pentacampeonato da Seleção Brasileira. Esteve também nas Olimpíadas de 1996, 2000, 2004, 2008, 2016 e 2021.

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