O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), vai confessar que vendeu as joias da Presidência nos Estados Unidos a mando de seu ex-chefe e que entregou o dinheiro para o ex-presidente. A confissão foi confirmada pelo novo advogado do militar, Cezar Bittencourt, segundo apuração da Revista Veja. Bittencourt é o terceiro advogado a defender Cid desde sua prisão e assumiu o caso na terça-feira (15/08/2023).
Braço direito de Bolsonaro durante seus quatro anos de mandato, Cid está preso há mais de três meses no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, por suspeita de coordenar um esquema de fraudes em cartões de vacinação de sua própria família e da do ex-presidente. Neste período, ele se manteve fiel a Bolsonaro mas, segundo a reportagem, resolveu assumir a culpa após perceber o cerco se fechando contra si.
No caso dos presentes, Cid vai confirmar que participou da venda das joias nos Estados Unidos, providenciou a transferência para o Brasil do dinheiro arrecadado e o entregou a Jair Bolsonaro — em espécie, para não deixar rastros. Ele vai dizer às autoridades policiais que fez tudo isso cumprindo ordens diretas do então presidente da República, que seria o mandante do esquema.
A expectativa é que a declaração de Cid, que coloca Bolsonaro como o mandante não apenas do caso das joias ou das fraudes em cartões de vacinação, mas de uma série de outros escândalos, provoque uma reviravolta nas investigações e complique ainda mais o ex-presidente inelegível perante a Justiça.
As novas revelações de Cid devem contradizer toda a narrativa construída até o momento pela defesa de Bolsonaro. Segundo os advogados do ex-presidente, ele nunca teria se apropriado de bens públicos e inclusive teria devolvido joias em março, sem ser intimado a isso, para estar em dia com a lei. A defesa do ex-presidente também alegou que, por considerar alguns presentes como sendo “personalíssimos” — ou seja, que não pertenciam ao acervo público —, podia dar a eles a destinação que bem entendesse.
A confissão de Cid põe essa versão em xeque. Pelos detalhes que ele pretende contar, ficará evidente que o presidente sabia, sim, que, se não todos, ao menos alguns dos procedimentos adotados eram totalmente irregulares, outros criminosos. A questão do dinheiro, por exemplo. A venda de dois relógios de luxo, um Rolex e um Patek Philippe, rendeu 68 mil dólares à organização criminosa que, segundo a Polícia Federal, usou a estrutura do Estado para enriquecimento ilícito.
Cid dirá à justiça que negociou as mercadorias por ordem do chefe. “Resolve lá”, teria dito Bolsonaro, numa determinação que incluía ainda trazer para o Brasil o dinheiro recebido.
(..) “A relação de subordinação na iniciativa privada é uma coisa. O funcionário pode cumprir ou não. No funcionalismo público, é diferente. Em se tratando de um militar, essa subordinação é muito maior”, explica o advogado.
A confissão agrava a situação do ex-presidente, que ainda não aparece como investigado no caso, apesar de a PF sugerir que ele é o beneficiário final do esquema que surrupiou joias do acervo da Presidência da República, tirou-as clandestinamente do Brasil em voos oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) e vendeu as peças valiosas nos Estados Unidos.
*** Informações com ➡ Jornal do Brasil
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