Por Matheus Facundo (Jornal Diário do Nordeste)
Os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília tiveram financiamento e organização também de uma facção criminosa originada no Ceará, segundo apurado na 16ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nessa última terça-feira (5/09/2023) pela Polícia Federal (PF). Foi solicitado à Procuradoria-Geral da República (PGR) o cumprimento de mandados em 13 endereços no estado do Ceará.
As buscas e apreensões ocorreram tanto em Fortaleza quanto no Interior:
- 8 em Fortaleza;
- 1 em Pacajus;
- 1 em Eusébio;
- 1 em Paraipaba;
- 1 em Sobral;
- 1 em Guaraciaba do Norte.
Os órgãos envolvidos na operação ainda pediram que seja quebrado o sigilo bancário e telemático de alguns dos suspeitos, além do “fornecimento de informações de bancos de dados e localização de empresas que tiveram serviços contratados pelos mesmos”.
A força-tarefa teve atuação conjunta dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Ceará (MPCE) e do Ministério Público Federal (MPF), além de parceria com a Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil do Estado, do Ceará (PC-CE).
Foi constatado que financiadores, apoiadores e organizadores dos movimentos antidemocráticos articularam a saída de dois ônibus fretados de Fortaleza para Brasília, com o objetivo de participar dos atos violentos que depredaram a sede dos Três Poderes na capital federal.
Os participantes dos movimentos contra a democracia se organizavam majoritariamente em grupos de mensagens. Três parlamentares cearenses participavam dessas conversas, inclusive.
DISSEMINAÇÃO DE FAKE NEWS E INCITAÇÃO DE VIOLÊNCIA
Conforme o trabalho investigativo, que se estende desde as eleições em 2022 e teve seu ápice após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas, apoiadores do candidato derrotado e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começaram a “questionar os resultados das urnas, promovendo manifestações em rodovias que cortam o estado” e acabaram transformando os atos pacíficos em violentos e criminosos.
“De outubro a dezembro de 2022, os órgãos constataram a existência de grupos em redes sociais voltados à comunicação entre os manifestantes acerca dos atos. Os espaços também eram utilizados para a disseminação de fake news, visando instigar os integrantes a participar de manifestações antidemocráticas”, apontou o MPCE.
Segundo o órgão estadual, “a partir do dia 6 de janeiro, se intensificaram nos grupos investigados diversas convocações dos participantes para comparecer à manifestação que aconteceria no domingo, 8 de janeiro”.
Além da busca e apreensão no Ceará, a nova fase da Operação Lesa Pátria cumpriu 75 mandados de busca e apreensão e 48 mandados de prisão em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Tocantins.
*** Informações com ➡ Diário do Nordeste
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