A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quinta-feira (2), por esmagadora maioria, uma resolução exigindo o fim do bloqueio econômico e comercial que os Estados Unidos mantêm contra Cuba há mais de seis décadas. Esta resolução, que já é adotada anualmente há 31 anos, recebeu apoio de 187 países, incluindo o Brasil, com apenas uma abstenção (Ucrânia) e os votos contrários dos EUA e Israel, que consistentemente se opõem à medida.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, dirigiu-se à assembleia antes da votação, denunciando o bloqueio como uma flagrante violação dos direitos à vida, saúde, educação e bem-estar da população cubana. Ele descreveu o bloqueio como um “ato de guerra econômica em tempos de paz” que tem como objetivo criar uma situação de ingovernabilidade e destruir a ordem constitucional em Cuba.
Rodríguez enfatizou que o bloqueio afeta diretamente a população cubana, causando escassez, preços elevados e salários desvalorizados. Ele também rebateu a alegação dos Estados Unidos de que o bloqueio não impede o acesso a medicamentos e equipamentos médicos, afirmando que essa afirmação é falsa.
O representante dos Estados Unidos na ONU, Richard Mills, justificou a posição de seu país, afirmando que o bloqueio busca “promover a democracia, os direitos humanos e as liberdades fundamentais em Cuba”.
Segundo o projeto de resolução apresentado por Cuba neste ano, o bloqueio causou danos estimados em 4.867 milhões de dólares a Cuba no período de março de 2022 a fevereiro de 2023. Estima-se que, na ausência do bloqueio, o Produto Interno Bruto (PIB) de Cuba poderia ter crescido 9% em 2022.
Os embargos são amplamente considerados uma violação da lei internacional e dos direitos humanos. Cerca de seis décadas de bloqueios causaram perdas de mais de 159 bilhões de dólares para a economia de Cuba, de acordo com autoridades cubanas.
Esta resolução anual pedindo o fim do bloqueio é aprovada por uma ampla maioria na Assembleia Geral da ONU há mais de 30 anos, apesar da oposição persistente dos Estados Unidos, Israel e alguns aliados circunstanciais. No ano passado, a resolução obteve 185 votos a favor, dois contra (Estados Unidos e Israel) e duas abstenções: uma da Ucrânia e outra do Brasil, que estava sob o governo de Jair Bolsonaro. Este ano, o Brasil votou a favor da resolução pelo fim dos bloqueios.
*** Informações com ➡ Revista Fórum
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