Por: Afrânio Soares (Aconteceu Ipu)
A recente indicação da enfermeira Sra. Islayne de Fátima Costa Ramos, atual Secretária de Saúde de Canindé, para assumir a pasta da Saúde em Ipu, causou grande repercussão e dividiu opiniões no cenário político e social do município. O anúncio, feito pelo líder político Sr. Lindbergh Martins (PSD), esposo da prefeita eleita Sra. Milena Damasceno, gerou questionamentos e levantou um debate acalorado sobre a valorização dos profissionais locais. Em meio à reação, o destaque vai para o descontentamento da classe política e da sociedade que esperava uma escolha mais próxima de Ipu, especialmente pela importância do cargo para o desenvolvimento da saúde pública municipal.
Competência Externa ou Desvalorização da Mão-de-Obra Local?
Com um currículo vasto e experiência em auditorias e gestão em saúde, Sra. Islayne de Fátima é sem dúvida uma profissional qualificada para o cargo. Ela possui formações relevantes, especializações e atuações em cidades como “Ubajara” e “Canindé”, além de ocupar um cargo importante na 5ª Coordenadoria Regional de Saúde. No entanto, a escolha de um nome de fora do município, especialmente em uma cidade com uma classe de profissionais competentes na área, deixou transparecer um possível descompasso entre a nova gestão e a valorização dos talentos locais.
A questão ganhou força quando se soube que o nome da empresária e enfermeira, ex-vereadora Sra. Efigênia Mororó, uma figura de prestígio no município, foi ignorado. Efigênia, que já foi Secretária de Saúde na gestão de Sávio Pontes (PSD), possui ampla experiência na administração pública, além de influência e credibilidade local. Sua não indicação provocou uma onda de questionamentos nas redes sociais, com muitos ipuenses argumentando que essa seria uma oportunidade de fortalecer a administração com alguém da terra, conhecedor das necessidades da população.
A Decisão de Lindbergh Martins e a Exclusão do MDB
Ao “bater o martelo” na escolha de Islayne de Fátima, Lindbergh Martins acenou um sinal político importante: o MDB, partido aliado e onde Efigênia Mororó exerce papel de destaque, foi deixado de fora de uma das pastas mais relevantes do governo. A ausência de representação do MDB nesse setor reforça a percepção de um distanciamento e levanta questões sobre o equilíbrio e o reconhecimento dos aliados no novo governo.
Essa exclusão não é apenas simbólica; ela carrega consigo um potencial descontentamento entre as lideranças políticas e a população, especialmente aqueles que veem em Efigênia uma representante qualificada, capaz de entender os desafios locais e que já mostrou competência na área. Para muitos, o que está em jogo é a credibilidade e a confiança em uma gestão que promete eficiência, mas que talvez tenha começado com o “pé esquerdo” em termos de representatividade.
O Impacto da Decisão para a Gestão de Saúde de Ipu
A chegada de Islayne de Fátima à Secretaria de Saúde de Ipu certamente trará mudanças e um novo olhar sobre a administração dos serviços. Entretanto, será que uma profissional de fora conseguirá captar as demandas específicas da população ipuense? Essa é uma dúvida que ecoa entre os críticos. Embora ela traga um currículo exemplar e uma bagagem técnica, a falta de vínculos com a cidade pode tornar o trabalho desafiador, especialmente em um contexto de carência e urgência em saúde pública.
A decisão pode ser vista como um movimento arriscado, uma vez que a saúde é um dos pilares de qualquer governo e necessita de uma gestão atenta às particularidades do município. Trazer uma pessoa de fora pode significar inovação, mas, ao mesmo tempo, abre espaço para especulações sobre a real prioridade do governo em relação à valorização dos profissionais locais.
O Sentimento Popular e as Expectativas para 2025
Nas redes sociais, os comentários de descontentamento refletem uma insatisfação que vai além da escolha de um nome. Muitos ipuenses se sentem desvalorizados e enxergam na indicação de fora uma espécie de desconsideração pela classe de profissionais de saúde da cidade. O anúncio deixou clara a preferência do líder político Lindbergh Martins por profissionais com perfis mais técnicos e, talvez, menos ligados ao contexto local. Contudo, essa visão poderá custar caro em termos de apoio popular e sintonia com os cidadãos.
Vamos aguardar para ver como essa decisão impactará a condução da saúde pública em Ipu. Em um momento de expectativas altas com a chegada de uma nova administração, a escolha da equipe é decisiva para mostrar o comprometimento do governo com a população e o reconhecimento dos valores locais.
** Postagem: Virginia Aragão Soares
(Direto da Redação do Aconteceu Ipu)
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