Por: Afrânio Soares (Aconteceu Ipu)
Era para ser informação, mas virou um ringue. A imprensa, que deveria ser o pilar do debate público, muitas vezes se transforma em um campo de batalha onde jornalistas, radialistas e influenciadores se digladiam por espaço, audiência e, claro, prestígio. Não basta informar, é preciso ser o dono da verdade. O estrelismo, antes um fenômeno reservado às celebridades do entretenimento, agora se espalha entre as diversas esferas da comunicação, transformando a profissão em uma disputa de egos inflamados.
O problema não está apenas na concorrência – afinal, ela sempre existiu e, quando saudável, impulsiona a qualidade do trabalho. A questão se torna preocupante quando a rivalidade extrapola os limites do profissionalismo e se instala no terreno sombrio da inveja e da perseguição. Quando um jornalista passa mais tempo atacando o concorrente do que informando o público, algo está fora do lugar. A obsessão por likes, compartilhamentos e influência pode corroer os princípios básicos da comunicação e, em última instância, adoecer a própria sociedade.
O fenômeno não é exclusividade da mídia nacional. Nas esferas locais e regionais, o embate entre comunicadores às vezes beira o cômico, às vezes o trágico. Uns se consideram guardiões da moralidade, outros se autoproclamam os únicos portadores da verdade absoluta. E, no meio disso tudo, o público, que deveria ser o beneficiário da informação, se vê refém de narrativas distorcidas e pautas contaminadas por disputas pessoais.
Se a imprensa é um reflexo da democracia, podemos dizer que estamos diante de uma adolescência turbulenta. O excesso de vaidade, o desejo de ser o mais ouvido, o mais lido e o mais assistido cria um ambiente tóxico, onde a missão de informar cede lugar ao prazer de destruir o outro. Talvez seja o caso de prescrever terapia para alguns setores da comunicação. E, quem sabe, receitar um pouco de humildade e senso de responsabilidade para aqueles que esqueceram que, antes de tudo, são servidores da informação e não gladiadores do próprio ego.
A democracia brasileira ainda é jovem, e com ela vêm os excessos e os tropeços naturais do crescimento. Resta saber se vamos amadurecer ou continuar presos nesse espetáculo de vaidades, onde a notícia se torna coadjuvante e o protagonismo passa a ser do ego ferido de quem a transmite. Será?
** Postagem: Virginia Aragão Soares
(Direto da Redação do Aconteceu Ipu)
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