Duas jovens morrem após serem atropeladas na faixa de pedestres e corpos são lançados a 50 metros

Momento do atropelamento

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que as duas atravessavam a avenida, aparentemente com o sinal fechado para pedestres. Nesse instante, um carro em alta velocidade as atinge com violência.

O veículo era conduzido por Brendo dos Santos Sampaio, de 26 anos, estudante de Direito, que havia acabado de sair da faculdade, localizada nas proximidades.

Possível disputa de racha

Uma testemunha relatou que o Honda Civic dirigido por Brendo estava em altíssima velocidade e teria iniciado uma arrancada brusca ao lado de outro veículo — um Chevrolet Onix branco — logo após o semáforo abrir. Os dois carros teriam começado a disputar o que parecia ser um racha.

A mesma testemunha afirmou que, pouco depois, viu as jovens caídas no chão e o Honda Civic parado próximo ao local do impacto.

Velocidade e estado do motorista

Brendo afirmou à Polícia Militar que dirigia entre 60 km/h e 70 km/h, mas reconheceu estar “um pouco acima” do limite da via, que é de 60 km/h. A defesa alegou que o sinal estava verde para os veículos no momento da travessia e que o motorista não viu as jovens.

O teste do bafômetro deu negativo para consumo de álcool. O motorista também passou por uma contraprova no Instituto Médico Legal (IML), cujo resultado ainda não foi divulgado.

Amizade interrompida tragicamente

As vítimas foram identificadas como Isabela Priel Regis, estudante de técnico em enfermagem, e Isabelli Helena de Lima Costa. As duas eram melhores amigas e haviam saído para comemorar a conquista de um novo emprego por uma delas.

“Eram inseparáveis. Estudaram o ensino médio juntas e… morreram juntas”, lamentou Claudilene Helena de Lima, mãe de Isabelli.

Carro destruído e investigação em andamento

O Honda Civic ficou completamente destruído com o impacto. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de São Caetano do Sul, que investiga se houve de fato a prática de racha.