Processada por LGBTQIA+fobia no ano passado, Patricia Abravanel começou 2022 estrelando uma campanha do SBT contra o preconceito com lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexuais e assexuais. A peça publicitária começou a ser divulgada no último sábado (1º/01/2022), mas começou a viralizar nas redes sociais nesta segunda-feira (03/01/2022).
No vídeo, que conta com vários funcionários da emissora, a filha de Silvio Santos é a primeira a aparecer. “Há 15 anos, o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo”, começa a falar a apresentadora. “E o que você, o que nós temos a ver com isso?”, completa Maria Gal.
O texto da campanha, então, segue lido por atores, apresentadores e desconhecidos: “LGBTfobia é crime. E a gente contribui com isso sempre que nos omitimos. Quando propagamos discursos de ódio, quando ofendemos a luta de tantas pessoas, quando não respeitamos os direitos do outro. Sabendo dessa realidade, precisamos nos unir e buscar a transformação. E ela começa em cada um de nós. A família SBT quer evoluir junto com você. E aí, você vem?”
Participam da campanha: Jaqueline Libera (analista de Recursos Humanos), Cristiane Candido (diretora de Figurino), Murilo Daros (assistente de Design), Soraya Camargo (figurinista) e Otávio Martins (ator de As Aventuras de Poliana).
Os apresentadores Luiz Alano (Arena SBT), Chris Flores (Fofocalizando), Gabriel Cartolano (Fofocalizando e Vem Pra Cá), Celso Portiolli (Domingo Legal e Show do Milhão) e Eliana Michaelichen (Programa Eliana) também dão o ar da graça na peça publicitária.
Patricia Abravanel processada – Em setembro de 2021, Patricia Abravanel foi alvo de um processo administrativo movido pelo Governo de São Paulo e pela Secretaria da Justiça por LGBTQIA+fobia. A apresentadora e o SBT tinham que responder por discriminação na TV.
Em 1º de junho, mês do orgulho LGBTQ+, a comunicadora havia dito no Vem Pra Cá que os conservadores têm o direito de serem intolerantes com os integrantes da comunidade LGBTQIA+, pois ainda estão “aprendendo” a lidar com a diversidade.
“Nós, que fomos educados com pais mais conservadores, estamos aprendendo, se (sic) abrindo. Mas acho que também é um direito [ser intolerante]. As pessoas deviam respeitar [a intolerância]. Por que não concordar em discordar? A gente pode ter opiniões diferentes, mas tudo bem”, disse a herdeira de Silvio Santos.
Sobrinho de Patricia e gay assumido, Tiago Abravanel, criticou o discurso preconceituoso da tia e deu uma aula sobre os comentários dela. “As pessoas morrem por causa disso”, declarou o artista à época.
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